As esculturas de duas emas, consideradas o cartão postal e o símbolo do Recanto das Emas, precisaram ser removidas de seu lugar por causa construção do viaduto, cujas obras começaram há menos de um mês. As esculturas estão posicionadas no gramado da Administração Regional, mas de forma temporária. Para definir para onde as emas irão permanentemente, foi aberta uma enquete.
Para o administrador do Recanto das Emas, os moradores devem participar dessa decisão, já que as emas marcam a identidade visual da cidade. A primeira escultura tem dois metros de altura, pesa duas toneladas e foi construída pelo artista plástico Carlos Alberto Mendes em 1992. Ele fazia miniaturas e aceitou o desafio do administrador da cidade à época para fazer uma escultura de dois metros.
Durante o transporte, as pernas da ema se quebraram e o escultor fez um ninho para colocá-la em cima. No ano seguinte, o artesão fez outra escultura para acompanhar a primeira, alegando que o nome da cidade está no plural e que a primeira obra precisava de uma companheira. “São 4 metros de altura e 650 quilos. Apesar de maior, ela é oca por dentro, por isso pesa menos. A primeira é cheia de concreto”, conta Carlos Alberto que, com a mudança de lugar, aceitou o convite para reformar as peças.
A construção do viaduto no Recanto das Emas está no papel há dez anos e vai custar R$ 30,9 milhões. Além dos moradores do Recanto das Emas, a obra, que será feita num trecho da Estrada Parque Contorno (DF-001), também vai beneficiar quem vem do Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Gama e Santa Maria.
Com informações da Agência Brasília
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