Nesta quinta-feira (18/3) — dia do início da vacinação de idosos com 72 e 73 anos — o Distrito Federal registrou o triste recorde do maior número de mortes por covid-19 notificadas em 24 horas desde o início da pandemia. O maior patamar até então datava de 17 de agosto, quando 66 pessoas tiveram as mortes confirmadas. Desta vez, foram 68 óbitos registrados, entre 20 de dezembro a esta quinta (18/3).
Apesar do largo intervalo entre as 68 mortes notificadas, 59 (87%) delas datam dos últimos 10 dias. Nesta quinta (18/3), a média móvel de mortes estava em 32,4 - o maior cálculo do ano e o segundo maior da pandemia. A mediana de casos alcançou 1.660, o segundo maior número de 2021. No total, o DF soma 324.576 infectados pela doença e 5.274 vidas perdidas. O acúmulo de pessoas consideradas curadas é de 302.524 (93,2%).
Registros
Dos falecimentos notificados, nove são desta quinta (18/3), 19 ocorreram nesta quarta (17/3) e oito datam de terça-feira (16/3). O restante das mortes ocorreu neste mês; em 2, 23 e 24 de fevereiro; e em 20 de dezembro.
Apenas dois pacientes, dos nove cujas mortes ocorreram nesta quinta (18/3), não sofriam de comorbidades. Cinco pessoas apresentavam doença cardiovascular e três tinham distúrbios metabólicos. Duas vítimas eram obesas, duas sofriam de pneumopatia e uma tinha nefropatia.
Cinco pacientes eram homens. As faixas etárias das nove vítimas registradas nesta quinta (18/3) estava entre 40 e 80 anos ou mais. Todos os pacientes eram moradores do DF. Apenas um óbito ocorreu em hospital da rede particular.
Incidências
As três regiões administrativas do Distrito Federal com maior registro de mortes pela covid-19 são, respectivamente Ceilândia (885), Taguatinga (528) e Samambaia (396).
Quanto aos infectados, Ceilândia também lidera o ranking, com 34.929 casos da doença, seguida pelo Plano Piloto (30.851) e Taguatinga (26.109).
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