O Instituto Nacional do Câncer estima que, para o biênio 2020-2022, são esperados 260 novos casos de câncer do colo do útero no Distrito Federal. No ano passado, a doença fez 99 vítimas fatais, número que é 33% maior em relação a 2019, quando foram observados 74 óbitos.
Apesar de ser um dos três cânceres que mais mata no Brasil, trata-se de um tumor potencialmente evitável. “Há duas estratégias de prevenção: uma é por meio do exame papanicolau e a outra leva em consideração a vacinação associada ao uso de preservativo”, explica a cirurgia oncologista do Instituto do Câncer de Brasília (ICB), Viviane Rezende de Oliveira.
Conforme explica a médica, a vacina empregada para esse caso é a tetravalente, ofertada nas unidades básicas de saúde (UBSs) e que integra o calendário vacinal na adolescência. “Os pais precisam estar atentos. O momento exato de começar a prevenção do câncer de colo de útero é na infância”, enfatiza Viviane Rezende. A imunização se estende para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos.
Para quem passou dessa idade e não tomou a vacina, o exame preventivo ajuda a identificar lesões precursoras. O rastreamento pelo papanicolau deve ser feito pelas mulheres entre 25 e 64 anos de idade que já iniciaram a vida sexual. A recomendação é que esse procedimento seja realizado a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.
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