Pensando na importância de identificar as prioridades para as mulheres que vivem no Distrito Federal, a Secretaria da Mulher abriu uma consulta pública para ouvir da população quais são as prioridades na execução de políticas públicas para mulheres. A consulta faz parte do 2º Plano Distrital de Políticas para Mulheres (PDPM), documento que reúne propostas pensadas para esse público e que devem fazer parte da lista de ações a serem desenvolvidas pelo GDF.
A proposta do diálogo, que segue até 10 de abril, é que a sociedade civil aponte quais ações são consideradas as mais importantes e, então, torná-las realidade, a partir de uma ordem de relevância definida pelo voto popular.
“Uma política pública eficiente tem que ser estruturada a partir de uma base, que leva em consideração o orçamento disponível, um embasamento de dados que justifique a proposta e o monitoramento da ação. Por isso, criamos o PDPM, e a colaboração da população se torna indispensável para a institucionalização dessas políticas”, destaca a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Na consulta serão abordadas questões como autonomia econômica; educação; igualdade; saúde integral para mulheres; direitos sexuais e reprodutivos; enfrentamento à violência de gênero; o racismo; o sexismo; a participação das mulheres em espaços de poder e decisão.
O plano é embasado em documentos internacionais, nacionais e distritais, dentre eles, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem cumpridos até 2030, priorizando o Objetivo 5° de “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.
Como participar?
Para contribuir, moradores do DF devem acessar o formulário disponível no site da Secretaria da Mulher e responder às questões referentes aos diferentes eixos e temáticas englobados nas políticas já existentes. Assim, o participante pode ranquear, por ordem de importância e de acordo com a avaliação pessoal, as ações que julgar prioritárias.
Outros atendimentos
Com o intuito de manter a prestação de serviços durante o lockdown, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal manteve o funcionamento dos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (de segunda a sexta, das 10h às 16h30) e da Casa Abrigo (24 horas, todos os dias da semana). Conheça os serviços da pasta:
Rede de Apoio
» Os Núcleos de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd) oferecem atendimento remoto, e, em casos de urgência, os servidores podem acessar as dependências das sedes do MPDFT e TJDFT para atendimentos individuais e presenciais das vítimas, familiares e autores da agressão. Em todos os serviços presenciais serão adotadas as medidas de segurança, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate ao coronavírus, como uso de álcool 70%, máscara e distanciamento social.
Pela internet
» Desde o início da pandemia, a Secretaria da Mulher criou canais de atendimento para facilitar o acesso da mulher em situação de vulnerabilidade aos serviços oferecidos pela pasta e também para possibilitar as denúncias de agressão daquelas que não podem sair de casa ou que estão confinadas com seus agressores.
» É o caso do “Mulher, você não está só”, um canal de denúncia via WhatsApp: (61) 99145-0635 e pelo e-mail vocenaoestaso@mulher.df.gov.br, disponíveis 24 horas. As mulheres podem pedir ajuda a qualquer momento e serão orientadas por especialistas e encaminhadas a um dos programas de assistência da Secretaria da Mulher.
» Também criado no início da pandemia, com o objetivo de promover a capacitação profissional das mulheres de forma virtual, gratuita e segura, o programa Oportunidade Mulher mantém sua programação semanal de cursos e oficinas on-line. Para se inscrever, basta acessar as redes sociais da secretaria (@secmulherdf), preencher um formulário para receber os links diretos das oficinas. Todos os cursos são transmitidos pelo canal do Youtube.
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