Diante do colapso na saúde, o Distrito Federal registrou, na terça-feira (9/3), uma média móvel de casos confirmados da covid-19 de 1.450, aumento de 94,5% na comparação com os últimos 14 dias de pandemia no DF. É a maior taxa notificada desde 31 de agosto de 2020, quando a média foi de 1.646.
Em relação às mortes, a média móvel ficou em 16,43, o que resultou em elevação de 72% na quantidade média de vidas perdidas nos últimos 14 dias. O mais recente recorde na média móvel de óbitos foi registrado em 19 de outubro do ano passado, quando o número ficou em 17,43.
Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), divulgado no início da noite de ontem, o Distrito Federal chegou a 5.002 mortes por covid-19 nesta pandemia, com o registro, em 24 horas, de mais 23 óbitos causados pela doença. Conforme o Resumo Diário de Óbitos, das 23 vidas perdidas, 22 eram do DF e uma, de Goiás. Os óbitos ocorreram entre 25 de fevereiro e esta terça.
De acordo com a pasta, do total de óbitos, 4.554 são de moradores do DF, 386 de Goiás, e 62 eram pessoas de outras unidades da Federação, mas foram atendidas em unidades de saúde da capital federal. Atualmente, a taxa de letalidade do DF é de 1,7%, enquanto a de mortalidade é de 149,2 por 100 mil habitantes.
Segundo a Secretaria, com os novos 1.008 casos confirmados de covid-19 nesta terça, o DF chegou a 309.547 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus até o momento.
Leitos de UTI
Na manhã desta quarta-feira (10/3), o DF atingiu a taxa de ocupação de 99,62% de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adultos para covid-19 na rede pública. A taxa de ocupação total, que inclui leitos pediátricos e neonatal, é de 96,48%. De acordo com os dados da Sala de Situação da Secretaria de Saúde (SES-DF), do total de 296 leitos para o tratamento da doença, 274 estão ocupados, 10 vagos e 12 bloqueados, conforme atualização das 8h10.
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