CRIME

Acusado de estupro é preso ao se candidatar para vaga no Hospital da Criança

O homem é brigadista e foi preso no estacionamento da unidade hospitalar. Ele é suspeito de abusar sexualmente de nove meninas, com idades entre 9 e 12 anos

Sarah Peres
postado em 06/03/2021 17:30 / atualizado em 07/03/2021 10:08
O brigadista, segundo as investigações, escolhia meninas de 5 a 12 anos, como vítimas -  (crédito: PCDF/Divulgação)
O brigadista, segundo as investigações, escolhia meninas de 5 a 12 anos, como vítimas - (crédito: PCDF/Divulgação)

O brigadista terceirizado do Senado foi preso na sexta-feira (5/3), em uma emboscada, ao se candidatar para uma suposta vaga de emprego no Hospital da Criança. O homem, 38 anos, é acusado de estuprar, pelo menos, nove crianças no Distrito Federal.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Guilherme Sousa Melo, o suspeito já era investigado quando foi apurada a candidatura dele para o serviço. “Ele estava atuando no Senado, mas se habilitou a vaga e tinha passado por um processo seletivo no Hospital da Criança”, explica.

O investigador destaca que foi por meio desse processo seletivo que foi possível deter o acusado. “Após descobrirmos sobre a habilitação, decidimos armar uma emboscada para ele no local. Assim, quando ele chegou, pudemos realizar a prisão dele, sem a possibilidade de fuga”, acrescenta Guilherme Melo.

Conforme levantamento realizado pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará), o brigadista abusou sexualmente de meninas de 5 a 12 anos. Para cometer os crimes, ele ficava perto de barbearias ou igrejas para abordar as crianças quando elas iam cortar o cabelo ou visitar o templo religioso.

O homem, que reside na Cidade Estrutural, comete os crimes desde 2009. Aponta-se que ele chegou a agir na região onde morava, no Guará, Sudoeste e no município goiano de Mambaí.

A assessoria do Hospital da Criança esclareceu ao Correio que o acusado havia se candidatado para uma vaga na unidade em 2019, mas foi reprovado no processo seletivo. Na sexta-feira, dia da prisão, o suspeito foi chamado ao local pela Polícia Civil para a emboscada que resultou na prisão dele. Portanto, o criminoso não foi chamado pela empresa terceirizada para ocupar qualquer vaga no espaço.

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