Com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade no Distrito Federal, o governo local publicou, nesta quarta-feira (3/3), o decreto que cria o programa DF mais seguro. A medida pretende articular ações de diversos órgãos da área e definir estratégias e planos de ação prioritários. O ato está publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
Pelo programa, serão definidas Áreas de Segurança Prioritária (ASP) que serão alvo das intervenções em regiões pré-delimitadas como as mais sensíveis. Outras finalidades do programa são modernizar os sistemas de atendimento de emergências e ampliar o sistema de videomonitoramento urbano. A proposta ainda visa combater os crimes violentos e letais e contra o patrimônio. Ainda está prevista a criação do programa Mulher mais segura.
A iniciativa envolve as pastas da Segurança Pública, da Casa Civil, de Governo, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran- DF), cujos representantes estarão organizados em um Comitê Executivo que vai traçar o método das operações.
Segundo o levantamento da Secretaria de Segurança Pública, no ano passado, 373 pessoas morreram vítimas de homicídios na capital federal, enquanto outras 31 foram alvo de latrocínio. Além disso, 30.503 roubos foram registrados e houve 606 notificações de estupro.
A pasta informou que a prevenção e o enfrentamento dos crimes violentos contra a vida são prioridades, e que elabora estudos detalhados sobre a dinâmica de cada crime. Em 2019, antes da pandemia, e 2020, no Distrito Federal, houve redução no número de vítimas homicídio, que atingiram os menores índices em 35 e 41 anos, respectivamente.
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