Até a última sexta-feira (26/2), a Secretaria de Saúde vacinou 130.547 pessoas com a primeira dose da vacina que protege contra a covid-19. Desse total, 65.216 são idosos e 64.735 são profissionais da saúde. Os dados são do boletim da vacinação publicado semanalmente na página Vacinômetro. Com a segunda dose, já foram imunizadas 43.225 pessoas do grupo prioritário, sendo a maioria trabalhadores da saúde, com 39.048 vacinados.
O balanço detalha o avanço da vacinação na capital federal desde o início da campanha. Até o momento, 4,27% população do DF recebeu a primeira dose do imunizante. O DF aguarda a chegada de mais doses para ampliar a campanha de vacinação contemplando idosos com menos de 76 anos.
Do total de idosos vacinados, 48.024 estão na faixa etária acima dos 80 anos e 15.390 têm entre 75 e 79 anos. Os pacientes da internação domiciliar que têm entre 18 e 59 anos entram no grupo comorbidades no sistema de dados. É importante lembrar que, neste momento, quem tem comorbidades e não está em internação domiciliar ainda não está incluído no plano de vacinação.
Vacinação no DF
A vacinação no Distrito Federal começou no dia 19 de janeiro imunizando, inicialmente, os trabalhadores da saúde que estão na linha de frente nas redes pública e privada. Desde a última sexta-feira (26/2), os idosos com 76 anos ou mais passaram a integrar o grupo prioritário.
Para a campanha, o Distrito Federal já recebeu 240.060 doses das vacinas CoronaVac e Covishield. Da primeira, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, a capital federal recebeu, em quatro remessas, 173.560 doses. Da segunda, desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca, foram recebidas, em duas remessas, 66,5 mil doses.
Cerca de 5% das doses das vacinas são reservadas tecnicamente para repor eventuais perdas. A vacina CoronaVac tem intervalo de aplicação entre as doses de 14 a 28 dias. Devido a isso, metade das doses recebidas são reservadas para a segunda aplicação. Já com a vacina de Oxford, esse intervalo é de até 90 dias. A recomendação do Ministério da Saúde é que sejam utilizadas todas as doses da vacina de Oxford.
Reação à vacina
Até a última sexta-feira (26/2), a Secretaria de Saúde notificou 846 casos de Evento Adverso Pós Vacinação (EAPV) relacionados às vacinas contra a covid-19, sendo 553 foram associados à vacina CoronaVac e 293 a vacina Covishield. Do total de notificações, 48 foram consideradas EAPV. Nenhum evento adverso grave foi confirmado até o momento. Vermelhidão e dor no local de aplicação, dor de cabeça e febre são os principais eventos relatados pelos pacientes.
Apesar dos casos confirmados, as duas vacinas têm segurança comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é necessário que o paciente complete o ciclo de imunização com as duas doses das vacinas.
A infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Joana D’arc Gonçalves alerta para a necessidade do reforço da imunização. “Caso o indivíduo não tome a segunda dose, há o risco de não adquirir imunidade protetora contra o vírus. O que os estudos mostram é a necessidade da segunda dose, conforme o prescrito em bula. Até o momento não há evidência de que uma única dose seja suficiente”, destaca.
Qualquer sintoma apresentado pelo paciente após a administração da dose da vacina deve ser notificado imediatamente no mesmo ponto de vacinação em que tomou a dose.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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