PREVENÇÃO

A partir desta segunda, DF está em emergência ambiental até novembro

Medida foi assinada em fevereiro para prevenir incêndios florestais e permitir contratação de brigadistas com antecedência. Período, normalmente iniciado em abril, foi antecipado neste ano

Correio Braziliense
postado em 01/03/2021 23:52 / atualizado em 01/03/2021 23:54
Mudança no período emergencial vai permitir melhor planejamento das ações que, no ano passado, resultaram em queda de 50% nas ocorrências de incêndios florestais em parques e unidades de conservação -  (crédito: CBMDF/Divulgação)
Mudança no período emergencial vai permitir melhor planejamento das ações que, no ano passado, resultaram em queda de 50% nas ocorrências de incêndios florestais em parques e unidades de conservação - (crédito: CBMDF/Divulgação)

O Distrito Federal está em estado de emergência ambiental, a partir desta segunda-feira (1º/3), até novembro deste ano. A determinação está em decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado em 10 de fevereiro no Diário Oficial do DF.

De acordo com a medida, os órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Distrito Federal (PPCIF) devem adotar, de acordo com as competências, as ações necessárias para prevenir e minimizar as ocorrências e os efeitos de incêndios florestais. A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) coordena o PPCIF, executado em parceria com o Instituto Brasília Ambiental e outros órgãos do GDF.

Neste ano, o período de emergência ambiental, historicamente iniciado em abril, foi antecipado. Segundo a Sema, a mudança permite o melhor planejamento das ações que, no ano passado, resultaram em queda de 50% nas ocorrências de incêndios florestais em parques e unidades de conservação.

De acordo com a pasta, o decreto permite a contratação de brigadistas florestais a tempo de atuar na prevenção aos focos de incêndio, não apenas no combate. A expectativa da Sema é contratar cerca de 150 brigadistas em maio para atuar na vigilância, na observação e em outras ações preventivas, como a abertura de aceiros — espaços abertos um terrenos para impedir a propagação de incêndios — e o cercamento de áreas e em atividades de educação ambiental.

Também no ano passado, houve a abertura de 25 aceiros e cerca de 4,6 mil hectares de queima prescrita (fogo controlado de áreas) em todas as Unidades de Conservação (UCs) e no Parque Nacional de Brasília.

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