"Eu sabia que a única coisa da qual eu poderia me arrepender era de não ter tentado"
Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon
Cinco candidatos à sucessão de Chico Maia
Os nomes que concorrem à presidência da Fecomércio-DF serão confirmados hoje, às 18h, quando se encerra o prazo para registros. As prováveis candidaturas são de: Édson de Castro, presidente do Sindivarejista e presidente em exercício da Fecomércio; Ovídio Maia, presidente do Sindicato das Imobiliárias; João Aparecido, do Sindicato dos Papelarias; Sérgio Lúcio Andrade, do Sindicato das Lojas de Autopeças; e Francisco Valdenir, do Sindicato das Feiras.
Voto dos sindicatos
A eleição será realizada em 5 de março. O novo presidente será escolhido pelos votos dos 27 integrantes da diretoria da Fecomércio. Cada um representa um sindicato filiado.
Gestão compartilhada
Nos próximos 90 dias, a gestão do Sesc e do Senac no DF será assumida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Segundo a entidade, é um rito padrão. Uma forma de garantir mais estabilidade à transição de gestão.
A medida ocorre quando a presidência das entidades regionais fica vaga por motivo adverso ou inesperado. Isso ocorreu quando o ex-presidente da Fecomércio DF Adelmir Santana renunciou ao cargo há dois anos.
Homenagens
Francisco Maia foi eleito em 2019 para presidir a Fecomércio no DF. Não conseguiu terminar a gestão. Faleceu na semana passada, vítima de complicações causadas pela covid-19. A missa de sétimo dia foi realizada ontem com várias homenagens ao legado que deixou. Maia era muito próximo do presidente da CNC, José Roberto Tadros (foto, D), de quem tinha grande apoio.
Coelhinho mais magro este ano
Mesmo com o comércio fechado (lockdown) na Páscoa de 2020, foi possível comercializar 1,5 milhão de ovos de chocolate com serviço de delivery e take out. A previsão para as vendas este ano não é muito boa.
O setor pode amargar queda de 25%. O gasto médio deve ficar em R$ 110, contra R$ 130 de 2020. “Agora, estima-se o consumo de 900 mil ovos de chocolate no Distrito Federal”, prevê o vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Sebastião Abritta.
Ele explica que o consumidor está mais cauteloso, quer gastar menos e teme incertezas econômicas. E, com o comércio todo aberto agora, há mais concorrência em relação a outros produtos.
Setor de alimentação pede socorro ao governo federal
Entidades, associações e sindicatos que representam o setor de alimentação fora de casa no Brasil assinaram manifesto solicitando ajuda urgente ao governo federal. O documento traz uma lista de medidas emergenciais para minimizar o impacto negativo da pandemia.
O segmento reivindica questões de ordem financeira, tributária, trabalhista/previdenciária e imobiliária. O manifesto foi encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro e ao Congresso Nacional. Assinam o texto entidades como a Associação Nacional dos Restaurantes, o Instituto Foodservice Brasil e a Associação Brasileira de Franchising.
Queda de 70% nas vendas
O setor representa 1 milhão de estabelecimentos que geram 6 milhões de empregos com faturamento anual, antes da pandemia, de R$ 250 bilhões. Mas acumulou 70% de queda nas vendas no período de abril a junho de 2020.
Empregos ameaçados
As entidades preveem que 25% dos estabelecimentos no Brasil irão à falência se não houver uma ação dos governos federal, estaduais e municipais de apoio ao setor. Caso contrário, 1,5 milhão de pessoas podem perder o emprego.
Linhas de crédito subvencionadas, suspensão dos protestos no Serasa, SPC e Cadin, adiamento e parcelamento de impostos e a abertura de um Refis Nacional estão entre os pedidos.
“O manifesto do setor de bares e restaurantes do Brasil teve a participação ativa aqui do nosso Sindhobar, por entendermos que as medidas precisam ser imediatamente implantadas. Estamos numa situação muito crítica”, destacou Jael Silva, presidente do Sindhobar DF.