CB.Poder

Ciência e Tecnologia vai lançar edital para 10 mil bolsas universitárias

A bolsa é voltada para jovens que possuem renda individual de até um salário mínimo e meio. O estudante pode ser egresso do ensino médio ou estar matriculado em uma universidade

No programa CB.Poder — uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília — Gilvan Máximo, secretário de tecnologia e inovação do DF, detalhou os projetos de incentivo à ciência e desenvolvimento da pasta. Com a previsão para este semestre, a Secretaria deve fornecer bolsas universitárias para 10 mil estudantes matriculados e alunos egressos do ensino médio. Outras ações elencadas por Máximo são o Wi-fi social, a cobertura 5G, carros elétricos para servidores públicos, laboratórios de robótica e o desenvolvimento de carros elétricos.

“As faculdades vivem um momento difícil com a pandemia. O projeto será lançado com a Secretaria de Economia. O nosso objetivo é dar 10 mil bolsas este ano, a partir do próximo semestre. Está em fase de estudo para ajudar pessoas que estão com matrícula trancada e aquele jovem que não tem condição de frequentar a universidade e pagar o seu curso”, explica o secretário. Para estar apto a participar do programa, o aluno precisa possuir renda individual de até um salário mínimo e meio. A seleção correrá a partir da nota do candidato, quanto maior a pontuação no vestibular das instituições de ensino, mais chances de ser contemplado com a bolsa de estudos.

Segundo Gilvan, a pasta publicará um edital voltado para o incentivo às startups. "Estimularemos 50 startups com uma ajuda de até R$ 50 mil”, afirma. No âmbito da educação, há a pretensão de abrir 50 laboratórios de robótica no Distrito Federal, sendo que 15 deles possuem previsão de serem inaugurados a partir da próxima semana juntamente com a volta às aulas. “Ali o aluno tem uma impressora 3G, ele pode aprender a fabricar um drone, a desenvolver softwares, a ser programador de TI, a montar uma palavra fotovoltaica”, diz ele.

Sustentabilidade

Brasília tornou-se a primeira cidade da América Latina a possuir uma usina de reciclagem de lixo eletrônico. Localizado no Gama, o complexo recebe os equipamentos descartados nos pontos de coleta em torno da capital e os transforma em matéria-prima, descarta o material não aproveitado de forma correta, reutiliza e remodela computadores. "Fazemos com que esse lixo volte para a população de baixa renda como é o caso de notebooks e computadores. Então, ali 90% é recuperado desse lixo eletrônico. Este ano, vamos abrir 100 centros de capacitação tecnológica com esses computadores usados que iam para o lixo contaminar e poluir o meio ambiente”, prevê Máximo.

O desenvolvimento de carros elétricos voltados para servidores públicos foi interrompido pela pandemia, mas a pasta avalia as condições para voltar com o projeto. “Esse carro foi uma parceria com o parque ecológico de Itaipu e Agência Brasileira de Desenvolvimento da Indústria (ABD). Ele está sem vidro e estamos no período chuvoso, mas assim que parar de chover ou colocarem um vidro no carro, retomaremos a iniciativa. O servidor usa o carro, pode ficar até 15 minutos com o carro que pode ser pego no Buriti, nas secretarias local e na Esplanada dos Ministérios”, informou o secretário.

*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel