O casal acusado de matar e esquartejar o vigilante Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida, 32 anos, em 9 de novembro de 2019, vai a júri popular nesta sexta-feira (12/2). O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) confirmou que a ocasião irá ocorrer na data marcada. Sem a presença de público e imprensa, o plenário está marcado para começar às 9h30. O casal responde por homicídio triplamente qualificado e ocultação e destruição de cadáver. O processo está sob segredo de Justiça.
De acordo com as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), à época, a ex-namorada da vítima, 33, contou com a ajuda de um homem de 29 anos. Ela atraiu Marcos até a sua residência, em Samambaia Sul, o sedou com medicamentos controlados para o sono e o amarrou pelos punhos em um cômodo que ficava nos fundos da residência. Ele foi morto a facadas.
Partes do corpo de Marcos foram encontradas em diferentes localidades da Samambaia, todas a cerca de 578 metros da casa da ex-namorada. À 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), o homem confessou ter dado os golpes e esquartejado Marcos. A cabeça da vítima não foi encontrada, e as buscas por ela foram encerradas. As investigações apontam que a cabeça está no Aterro Sanitário de Brasília.
Relembre o caso
Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida desapareceu na manhã de um sábado, em 9 de novembro. Ele saiu do local em que trabalhava como vigilante no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), passou em uma lotérica e foi para a Rodoviária do Plano Piloto. Avisou a noiva que iria para a Rodoviária do Plano Piloto, mas foi em direção à casa da ex-namorada e não foi mais visto.
Na segunda-feira, 11 de novembro de 2019, a família abriu um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento. No dia seguinte, a polícia encontrou uma coxa do vigilante em um bueiro em Samambaia, e as investigações sobre a morte iniciaram.