Economia

Gestão do aterro sanitário pode passar para iniciativa privada

Secretaria de de Projetos Especiais (SEPE) abriu processo para que empresas proponham modelos de operação do local

A gestão do Aterro Sanitário de Brasília (ASB), que hoje cabe ao governo local, deve passar para as mãos da iniciativa privada. Nesta terça-feira (9/2), a Secretaria de Estado de Projetos Especiais (Sepe) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) um edital em que dá início ao processo para que empresas apresentem pedidos de elaboração de propostas quanto ao modelo ideal de exploração do serviço.

Segundo o trecho do edital, a vencedora será responsável pela "implantação de unidade de triagem mecânica de resíduos, unidade de recuperação energética de rejeitos, adequação da unidade de tratamento de chorume e aproveitamento energético de gases de aterro". Os interessados têm 30 dias para registrar os estudos para a concessão.

O Plano Distrital de Gestão de Resíduos Sólidos, publicado em março de 2018, já previa uma sequência de investimentos do governo voltados a iniciativa privada, de modo da atender as necessidades do estado na prestação desses serviços e dando seguimento ao fim do Lixão da Estrutural. O investimento estimado é de US$ 180 milhões.

Atualmente, o tratamento do chorume, líquido escuro resultado da decomposição de matéria orgânica produzido pelo lixo acumulado no local, já é incumbência da iniciativa privada. A Hydros Soluções opera a estação de tratamento por meio de um contrato de concessão.

Aterro Sanitário foi inaugurado em janeiro de 2017, depois da desativação do lixão da Estrutural, e foi planejado para comportar 8,13 milhões de toneladas de resíduos, recolhidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), para serem aterrados.

Assim, a concessão do Aterro Sanitário se soma a outros 21 projetos em curso na secretaria, como o de loterias, restaurantes comunitários, a Rodoviária do Plano Piloto, o metrô e o Shopping Popular, por exemplo.