A vacinação de idosos com 80 anos ou mais contra a covid-19 nos postos de saúde, pontos de drive-thru, policlínica e quadras esportivas em escolas começou na segunda-feira (1º/2) e, até a quinta-feira (4/2), o balanço da secretaria de Saúde aponta que 37.704 pessoas nessa faixa etária foram imunizadas.
A maior parte dos imunizantes foi aplicada na região central: foram 12,8 mil imunizações. A área compreende Asa Sul, Vila Telebrasília, Asa Norte, Vila Planalto, Lago Norte, Lago Sul, Varjão, Cruzeiro, Noroeste, Sudoeste/Octogonal. Em segundo lugar, aparece a região Sudoeste (Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira, Recanto das Emas e Samambaia), onde mais de 6 mil idosos foram vacinados.
Em terceiro lugar, aparece a região Centro-Sul (Guará, Cidade Estrutural, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Park Way, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA)), cujas salas de vacina foram procuradas por 5,1 mil pessoas.
Sendo assim, a vacinação dos idosos acima de 80 anos atingiu 89,7% do público estimado em 42 mil pessoas, segundo estimativa da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A vacinação desse grupo continua nesta semana. Mas, com a redução na demanda por vacina, os postos estão mais vazios e a secretaria de Saúde desativou pontos de drive-thru no Pontão, Iguatemi Shopping, Unieuro (Águas Claras) e Parque da Cidade.
No domingo (7/2), um novo lote de 37,4 mil doses da CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac, foram entregues ao Distrito Federal. A remessa remetida pelo Ministério da Saúde foi inferior ao volume esperado pela secretaria, que era de 60 mil doses. Assim, foi frustrado o plano de ampliar o grupo prioritário para a vacinação aos idosos entre 75 e 79 anos. Portanto, ainda não há previsão de quando esses idosos serão imunizados.
Ao todo, 93,5 mil doses foram aplicadas no DF desde o início da campanha de vacinação em 19 de janeiro, quando foram contempladas pessoas com deficiência em instituições, idosos com mais de 60 anos em asilos, cuidadores, trabalhadores de saúde e indígenas. Isso representa 3,2% da população da capital, que tomou a dianteira nacional quanto à proporção da população vacinada.