A política desacreditando Moro
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro apresentou uma nota em que se defendeu das acusações de parcialidade baseadas nas conversas interceptadas por um hacker e tornadas públicas, ontem, por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF: “A interação entre juízes, procuradores e advogados são comuns em nossa praxe jurídica, não havendo nada de ilícito, por exemplo, em perguntar sobre conteúdo da denúncia, na solicitação para manifestação com urgência em processos, inclusive para decidir sobre pedidos de liberdade provisória, ou no encaminhamento de notícia de crime ao MPF”, ressaltou. Mas a narrativa de perseguição política vai se fortalecendo à medida em que Moro vai consolidando o perfil de político.
Disputa pela Comissão de Orçamento
A derrota de Rodrigo Maia
(DEM-RJ) é ruim para a deputada Flávia Arruda (PL-DF). É que o ex-presidente da Câmara, amigo do casal Arruda, recebeu a parlamentar de primeiro mandato com deferência em sua gestão. Flávia assumiu a presidência da Comissão Externa de Combate à Violência Contra a Mulher. Mas ela também tem apoio do Centrão e chegou a ser indicada para a Presidência da Comissão Mista de Orçamento.
Trabalho contra
O deputado Luís Miranda (DEM-DF) foi um dos primeiros no partido a apoiar e trabalhar a favor da candidatura de Arthur Lira (PP-AL) à Presidência da Câmara. Trabalhou bastante intensamente contra Rodrigo Maia (DEM-RJ). Está de olho na relatoria da Reforma Tributária.
Disputa pela Comissão de Orçamento
A derrota de Rodrigo Maia
(DEM-RJ) é ruim para a deputada Flávia Arruda (PL-DF). É que o ex-presidente da Câmara, amigo do casal Arruda, recebeu a parlamentar de primeiro mandato com deferência em sua gestão. Flávia assumiu a presidência da Comissão Externa de Combate à Violência Contra a Mulher. Mas ela também tem apoio do Centrão e chegou a ser indicada para a Presidência da Comissão Mista de Orçamento.
FAC para todos
O Secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, o Bartô, vai lançar, nesta semana, uma campanha para incentivar artistas a se inscreverem no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) antes de iniciar a fase de publicação dos editais do Fundo de Apoio à Cultura, principal linha de fomento do setor. O cadastro é prerrogativa para quem busca ajuda financeira do fundo e, segundo o secretário, o número de inscritos, hoje, que é de cerca de 3.600, pode mais do que dobrar. “Queremos que os recursos cheguem, literalmente, na ponta, atendendo artistas que estão comendo o pão que o diabo amassou para sobreviver nessa pandemia”, afirma.
A pergunta que não quer calar….
O que muda no Congresso sob o comando de parlamentares do Centrão?
FAC para todos
O Secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, o Bartô, vai lançar, nesta semana, uma campanha para incentivar artistas a se inscreverem no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) antes de iniciar a fase de publicação dos editais do Fundo de Apoio à Cultura, principal linha de fomento do setor. O cadastro é prerrogativa para quem busca ajuda financeira do fundo e, segundo o secretário, o número de inscritos, hoje, que é de cerca de 3.600, pode mais do que dobrar. “Queremos que os recursos cheguem, literalmente, na ponta, atendendo artistas que estão comendo o pão que o diabo amassou para sobreviver nessa pandemia”, afirma.
Só papos
“Bom dia a todos, menos para o ‘democrata’ que não sabe perder democraticamente dentro do próprio partido. O projeto de Maia, ‘viva eu e
foda-se o Brasil’ está a poucas horas de terminar”
Senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), comemorando, ontem, antecipadamente, a derrota do candidato apoiado por Rodrigo Maia à Presidência da Câmara
“Destruíram as faixas de apoio ao Baleia Rossi na Esplanada dos Ministérios. Isso tem nome: fascismo. E é contra esse tipo de atitude e de gente que estamos unidos. Se os bolsonaristas estão tão confiantes com a vitória do candidato do Bolsonaro, por que agem assim?”
Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), agora ex-presidente da Câmara dos Deputados, que apoiou o deputado Baleia Rossi (MDB-SP)
À QUEIMA-ROUPA
Paco Britto (Avante) Vice-governador do DF
Este é um ano importante para a consolidação dos acordos políticos. Como está a sua relação com o governador Ibaneis Rocha?
A minha relação com o governador Ibaneis sempre foi e continua sendo de amizade, lealdade e muita confiança. Sempre soube muito bem o papel de um vice, que é o de auxiliar o governador, e sei a minha importância e as minhas atribuições. O governador sabe que nunca quis ir além do espaço que ocupo, de ser vice, e isso deixa a nossa relação muito confortável.
Acredita que a dobradinha Ibaneis-Paco vai se repetir nas eleições de 2022?
Sim! É um governo que está dando certo, que tem feito muito por Brasília. Na política, assim como no futebol, não mexemos em time que está ganhando. E esse time, comandado pelo governador Ibaneis tem marcado gol em cima de gol. É uma equipe vitoriosa e deve ser mantida em 2022.
Você vai trabalhar por isso?
Tenho trabalhado para que este governo dê certo desde o primeiro dia que assumimos. Fizemos compromissos com o povo e estamos cumprindo todos. Antes de tudo, é preciso que a população valide nossos nomes como pessoas comprometidas com o Distrito Federal. O nome de um político deve ser colocado sempre com aval da população.
O Avante está bem contemplado na estrutura do governo?
O Avante é um partido em ascensão. O Avante sai do pleito eleitoral de 2018 como uma das 21 siglas que atingiram a chamada cláusula de barreira. Com mais de 1,8 milhão de votos válidos, elegeu sete deputados federais e 15 estaduais em nove estados brasileiros e no Distrito Federal, onde elegemos os distritais João Cardoso e Reginaldo Sardinha. Nas últimas eleições, no ano passado, foi um dos partidos que mais cresceram. Como dizer que um partido que tem o segundo cargo mais importante do governo não está bem contemplado?
Acredita que Ibaneis pode ser candidato a um cargo nacional?
Não sei. Mas preparado para isso, ele está!
A pandemia tem impedido avanços do governo?
A pandemia impediu avanços não só no Distrito Federal, mas no mundo. As grandes economias mundiais sofreram com os efeitos da pandemia. Aqui no DF, estamos tendo grandes desafios, mas a responsabilidade e agilidade com que o governador Ibaneis tomou as providências fizeram com que a capital passasse pela primeira onda de forma um pouco mais amena do que outros Estados. Fomos a primeira unidade da Federação a fechar comércio e escolas. Depois, fomos reabrindo aos poucos, com responsabilidade. Temos cuidado, diuturnamente, para que não falte leitos de UTIs, nem atendimento à população. Abrimos hospital de campanha, hospital acoplado em Ceilândia. Estamos entre as cidades que mais estamos vacinando neste momento. E, mesmo durante a pandemia, as obras não pararam. Os projetos do governo não pararam. A economia girou. Com números menores do que o que queríamos, é fato, mas a economia do DF foi uma das poucas que apresentaram crescimento. A pandemia tem sido um desafio. Mas o governo está aí, justamente para isso, vencer desafios.
Qual a sua opinião sobre o governo Bolsonaro?
Como todo governo, tem erros. Mas tem muitos mais acertos.