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Sindhobar e Abrasel se reúnem para discutir toque de recolher no DF

Reunião ocorre nesta sexta-feira (26/2), às 16h. Para o presidente do sindicato, a medida restritiva é péssima para o setor e mais uma vez eles são penalizados

Larissa Passos
postado em 26/02/2021 16:07 / atualizado em 26/02/2021 16:08
Um dos objetivos da reunião é encontrar maneiras de derrubar as medidas restritivas -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
Um dos objetivos da reunião é encontrar maneiras de derrubar as medidas restritivas - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

A diretoria do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) se reúnem nesta, sexta-feira (26/2), para discutir sobre o toque de recolher no Distrito Federal, que foi implementado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) para conter a covid-19.

O presidente do Sindhobar, Jael Antônio, explica que, na reunião, serão discutidos mecanismos com objetivo de atuar para derrubar a medida restritiva. Ele diz que o decreto é péssimo para o setor: "mais uma vez nós somos penalizados como se fossemos o foco da contaminação, e nós não somos o foco da contaminação, basta você entrar nos ônibus, metrôs, feiras, supermercados, rodoviária, a cidade em si toda".

Nesta quinta-feira (25/2), Ibaneis anunciou que, a partir de segunda-feira (1º/3), todas as atividades econômicas ficarão suspensas das 20h às 5h, com exceção de serviços essenciais. Esta é a primeira vez que o DF tem uma iniciativa com foco em impedir a circulação de pessoas desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Sindivarejista

Não foi apenas o Sindhobar que se manifestou contra o decreto. Em nota emitida pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista), Sebastião Abritta informa que o novo lockdown aumentará o desemprego no Distrito Federal. "Os donos de comércios estão muito preocupados com as restrições impostas pelo governo do DF. Iniciado em março, o primeiro lockdown causou a falência de 750 empresas locais e a demissão de 3.873 pessoas", afirma.

Sebastião Abritta disse que lojistas de shoppings estão muito apreensivos, "porque o seus estabelecimentos terão reduzida em duas horas a carga de funcionamento e todos têm condomínio, aluguel, fundo de promoção, impostos e folha salarial para pagar. A situação é dramática e tende a piorar com as novas medidas".

Para o presidente do sindicato, o aumento dos casos de covid-19 na capital está atribuída a "excessos" cometidos por parte da população nos dias de carnaval. "Esperamos que haja mais conscientização e menos aglomeração em locais ditos públicos para que o comércio volte a funcionar dentro da normalidade, sem lockdown", ressalta.

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