Dos cinco pré-candidatos à presidência da Fecomércio-DF, apenas dois vão ser oficializados. As lideranças da entidade se articularam para concentrar apoio em apenas dois nomes. São eles: Ovídio Maia, presidente do Sindicato das Imobiliárias do DF; e José Aparecido, à frente do Sindicato das Papelarias. O empresário Edson de Castro, presidente do Sindivarejista, seria candidato, mas preferiu declinar em apoio a Aparecido.
A eleição vai ocorrer em 5 de março para ocupar a vaga deixada por Francisco Maia, que faleceu há uma semana vítima da covid-19. Outros dois empresários, Sérgio Lúcio Andrade, do Sindicato das Lojas de Autopeças; e Valdemir Machado, do Sindicato das Feiras, também estavam na disputa. O prazo para o registro das candidaturas se encerrou ontem, às 18h. O novo presidente será escolhido pelos votos dos 27 integrantes da diretoria da Fecomércio. Cada um representa um sindicato filiado.
A posse será em 17 de março para um período de apenas 1 ano e três meses. Isso porque o mandato começou com Adelmir Santana, em 2018. O empresário, que liderou a entidade por 17 anos, decidiu renunciar por divergências com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Em seguida, para completar o mandato, Francisco Maia tomou posse em 2019. Com o falecimento dele, o cargo ficou novamente em aberto, sendo necessário realizar uma nova eleição.
Edson de Castro, por ser o primeiro vice-presidente da Fecomércio-DF, assumiu a presidência temporariamente até a escolha do sucessor de Maia. O grupo que apoia Aparecido — que tem 25 anos de atuação no sistema Fecomércio e boa relação com a CNC — acredita que ele terá a maioria dos votos da diretoria. Ovídio Maia também é bastante popular. É uma pessoa considerada próxima a Francisco Maia e foi indicado por ele para ser o representante da entidade no Conselho de Planejamento do Governo do Distrito Federal. Também é um dos vice-presidentes da Fecomércio.
Intervenção
Para garantir mais estabilidade ao processo de transição, nos próximos 90 dias, a gestão do Sesc e do Senac no DF será assumida pela CNC. Segundo a entidade, trata-se de um rito padrão. A medida ocorre quando a presidência das entidades regionais fica vaga por motivo adverso ou inesperado.
Isso aconteceu quando Santana deixou o cargo, no início de 2019. “É uma medida até saudável para impedir o uso da máquina no processo eleitoral. Algo já previsto”, afirmou Edson de Castro.
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