Em reunião remota, nesta terça-feira (23/2), o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, Roberto Carlos Batista, se reuniu com a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, para debater estratégias em relação ao paisagismo urbano no Distrito Federal. De acordo com o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), é necessário esclarecer à população quais são as espécies de árvores indicadas para o plantio e em quais locais devem ser plantadas para evitar prejuízos como a queda de árvores e a interferência nas redes de águas pluviais e elétricas.
Além de debater melhores formas de orientar a população sobre o plantio de espécies nativas na cidade, estratégias para utilização dos resíduos de podas e campanhas educativas para os geradores de resíduos também foram discutidas. Entre as práticas de sustentabilidade, a compostagem e a adaptação às exigências condicionantes para manter o estabelecimento em funcionamento sem prejudicar a comunidade circunvizinha foi um dos temas discutidos.
Para a administradora do Plano Piloto, Brasília é considerada uma cidade parque e, por abrigar uma grande quantidade de árvores plantadas à época da construção, muitas delas estão com prazo de vida limitado e até prestes a cair. Para o promotor Roberto Carlos Batista, a proposta pode favorecer o esclarecimento e apontar os perigos causados pelos plantios sem orientação. “Não se pode impedir a população de plantar, pode-se orientar o que se pode plantar”, ressaltou.
Batista lembrou também que a escala bucólica do projeto urbanístico da parte central da cidade deve ser preservada para garantir melhor qualidade de vida a todos, sobretudo por causa da impermeabilização cada vez maior do Plano Piloto, dada a expansão de áreas impactadas por atividades urbanas.
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