A polícia prendeu o último envolvido no assassinato do estudante de direito João Victor Costa de Oliveira, 19 anos, espancado até a morte em Planaltina. Romário Alves Pereira, 29, estava foragido e foi preso pelos investigadores da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), responsável pelo inquérito, na região do Vale do Amanhecer. A polícia chegou até ele por meio de uma denúncia anônima.
Romário Alves se junta agora aos outros três suspeitos do crime: Rodrigo Araújo Sousa, 32 anos (preso semana passada); Douglas Ferreira Boucher, 24; e Vitório Joaquim de Lima, 30. Segundo o delegado responsável pela investigação, Fabrício Augusto Machado, o inquérito foi relatado e encaminhado ao Poder Judiciário. “Todos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e meio cruel, sem chances de defesa para vítima”, afirma o delegado.
Imagens (veja o vídeo) registradas por câmeras de segurança mostram a violência do ataque de quatro homens contra o estudante de direito. No vídeo, é possível ver o grupo se aproximando e cercando João Victor. Em seguida, um deles bate com um capacete de moto na cabeça do rapaz. Quando ele cai no chão, já desacordado, os homens continuam agredindo o jovem, desferindo chutes e pancadas pelo corpo de João. Um deles chega a balançar a vítima antes de deixar o local, mas o bando vai embora e deixa o estudante jogado no meio da rua.
O crime
João Victor foi morto na madrugada de 5 de fevereiro, por volta de 1h. Ele e um amigo estavam em um bar em Planaltina, na Vila Buritis. Enquanto caminhavam pela calçada, um homem, identificado como Edivan, passou em um Fox prata e começou a discutir com o estudante, sem nenhum motivo aparente, segundo as investigações.
Os amigos de Edivan souberam da briga e resolveram ir atrás do estudante. Em outro carro, Douglas Ferreira Boucher, 24, buscou Rodrigo Araújo, 32, e Romário Alves, 29. O quarto envolvido, identificado como Vitório Joaquim de Lima, 30, chegou em seguida, em uma moto. Os criminosos abordaram João e o agrediram na intenção de lhe dar “uma lição”.
Ele foi espancado até a morte no meio da rua, a poucos metros do bar. Edivan, o homem que dirigia o Fox prata, chegou a prestar depoimento na delegacia um dia depois do crime, mas não ficou preso, pois constatou-se que ele não teve participação no homicídio. Uma viatura da Polícia Militar que passava pelo local foi parada pelos moradores. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) também foi acionado para o local, mas encontrou João Victor sem vida.
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