A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta sexta-feira (19/2), a operação Parquímetro, para fiscalizar o exercício ilegal dos flanelinhas na Asa Sul. A investigação conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia teve início após a polícia registrar aumento nas ocorrências de furto em veículos, além de receber denúncias de que os olhadores de carros estariam agindo com agressividade e até com violência contra os motoristas.
A operação ocorreu em duas etapas. Na primeira, realizada nesta manhã, os investigadores estiveram no Setor Hospitalar Sul e 20 flanelinhas foram conduzidos à delegacia. Desses, apenas cinco tinham registro nos órgãos fiscalizadores da atividade. Os outros 15 foram autuados por exercício irregular da profissão.
No período da tarde, a polícia esteve em várias quadras comerciais da Asa Sul e na Rua das Farmácias, na Quadra 302. Nove pessoas foram autuadas pelo serviço ilegal. As ações, além de tentar localizar foragidos da Justiça e atualizar o cadastro de suspeitos, têm também caráter preventivo, pois na ausência do Poder Público, muitas vezes esses agentes partem para a prática de crimes mais graves como furtos, roubos e tráfico de entorpecentes, utilizando a vigilância de veículos como cobertura. Sem falar nas "guerras por pontos", que, muitas vezes, culminam em lesões graves e até homicídios”, frisou o delegado à frente das investigações, Maurício Iacozzilli.
A PCDF pede para que, caso alguém tenha recebido ameaças por parte dos flanelinhas ou tenha sido agredido, procure a delegacia para registro de ocorrência.
Legalização
A Secretaria de Trabalho (Setrab) é a responsável por receber o cadastro de flanelinhas. Com o cadastramento, a Setrab visa mapear as ações que podem ser realizadas no sentido de reinserir os trabalhadores no mercado de trabalho, ofertando, para isso, os cursos de qualificação e requalificação, acesso aos programas de microcrédito e capacitação. O processo pode ser feito pelo site da pasta.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.