Justiça

Padrasto acusado de estupro vai a júri popular em Águas Claras

O homem foi denunciado por tentativa de feminicídio e estupro. Na época do crime, em agosto de 2018, a jovem tinha 14 anos.

Correio Braziliense
postado em 10/02/2021 16:21 / atualizado em 10/02/2021 16:22
 (crédito: Arte/CB/D.A Press)
(crédito: Arte/CB/D.A Press)

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) anunciou, na tarde desta quarta-feira (10/2), que o padrasto acusado de estuprar e tentar matar a enteada adolescente em Vicente Pires será julgado, nesta quinta-feira (11/2), pelo Tribunal do Júri de Águas Claras. Ele foi denunciado por tentativa de feminicídio e estupro. Na época do crime, em agosto de 2018, a jovem tinha 14 anos.

Na denúncia, o MPDFT apontou três motivações para a decisão: emprego de meio cruel, condição de gênero feminino (feminicídio) e crime cometido para assegurar a impunidade de outro crime (o estupro). Se houver condenação, a pena do acusado para o crime de estupro pode ser aumentada pela metade devido à relação de parentesco com a vítima. O total pode chegar a 45 anos, ou seja, 30 para o feminicídio e 15 para o estupro. O crime ocorreu na casa da vítima.

O padrasto, que cumpria pena por homicídio, estava na residência porque havia sido beneficiado com uma saída temporária, o “saidão”, e decidiu não retornar ao presídio. Ele atacou a jovem, que gritou por socorro, momento em que o criminoso tentou matá-la a facadas. A vítima foi socorrida a tempo e sobreviveu aos ferimentos.

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