O empresário Getúlio Pinheiro, dono da Pinheiro Ferragens, morreu nesta sexta-feira (4/2), aos 89 anos, no Hospital DF Star, após enfrentar o Mal de Alzheimer por 10 anos. O velório ocorre hoje, a partir das 13h30, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
A filha do pioneiro, Janine Brito, 57 anos, diretora executiva do grupo Pinheiro, fala sobre a trajetória do pai. “Começou a vida dele fornecendo aço para a construção de muitos imóveis da capital. É uma pessoa que sempre trabalhou honradamente e deu esse exemplo, deixou esse legado muito importante para os filhos e toda a família”, conta.
Janine destaca a parceria da família também nos negócios e a iniciativa de Getúlio para que isso acontecesse. “Nossa empresa é familiar e papai sempre teve aquele pensamento de que antes de ajudar aos outros, ajudar e cuidar da própria família. Então, ele formou o negócio justamente para dar emprego aos próprios familiares”, diz.
Pioneiro
Maranhense, Getúlio chegou na capital em 1960 para fundar o empreendimento e forneceu aço para a construção de Brasília. Boa parte dos materiais da empresa foram utilizados nas obras da cidade como a Catedral, os ministérios, a Praça dos Três Poderes, o Congresso Nacional e, também, outras construções como o Aeroporto de Brasília e o Estádio Nacional.
Em comunicado oficial, a companhia informou que todas as unidades estarão fechadas nesta sexta-feira (5/2), e devem retornar amanhã (6/2). “Fechamos todas as unidades por hoje. Não tem nada nosso que esteja trabalhando. Amanhã tem que voltar porque temos compromissos a cumprir com os clientes”, disse Janine Brito. Getúlio Pinheiro Brito deixa a mulher, Letinha Brito (82 anos), cinco filhos, 10 netos e 2 bisnetos.
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