De acordo com dados do boletim diário da Secretaria de Saúde, o Distrito Federal registrou, nesta segunda-feira (1°/2), 10 mortes e 797 novos casos de covid-19. Com a atualização, o total de óbitos chegou a 4.564 e os casos da doença somam 277.907, sendo que 267.720 (96,3%) estão recuperados.
A média móvel — cálculo que leva em conta o total de registros dos últimos sete dias divididos por sete — mantém tendência de alta nos registros de casos e de mortes no Distrito Federal.
De acordo com Breno Adaid, pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), do Departamento de Ciência do Comportamento, e coordenador do mestrado em Administração do Centro Universitário Iesb, a média móvel de mortes está em 10,57 e a de casos, em 941 nesta segunda (1°/2). Em relação a 14 dias atrás, houve crescimento de 23,3% em óbitos e de 20,28% nos casos.
“As médias móveis de casos e de mortes estão em ascensão desde o Natal. No fim de semana, é observada uma leve queda nos números de registros, mas entre terça e quarta-feira, os números voltam para a tendência de alta”, observa o professor.
Neste domingo (31/1), o resultado referente aos casos ficou em 990, 16,7% a mais em relação ao domingo anterior (24/1).
Em relação às mortes, também houve alta: a semana começou com média móvel de 11,14 óbitos, 18,2% a mais do que o verificado em 24 de janeiro.
Registros
Uma morte ocorreu nesta segunda-feira (1°/2) e outra, em 26 de dezembro de 2020. Os oito óbitos restantes foram registrados entre 29 e 31 de janeiro. Das 10 vítimas, apenas uma não apresentava nenhuma comorbidade. Doenças cardiovasculares afetavam sete pacientes e quatro sofriam de distúrbios metabólicos. Três pessoas eram obesas, uma sofria de nefropatia e uma apresentava pneumopatia.
Quatro pessoas de outras unidades da Federação buscaram atendimento na capital federal: duas eram de Goiás e as outras duas moravam no Amazonas. Cinco pacientes tinham 80 anos ou mais, duas pessoas estavam na faixa etária entre 60 e 69 anos e uma vítima tinha de 30 a 39 anos. Um paciente estava na faixa etária entre 50 e 59 anos e outro, tinha entre 70 e 79 anos.
Entre as vítimas, quatro estavam internadas em hospitais da rede pública de saúde do DF — três no Hospital de Base e uma no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Três pessoas morreram no Hospital Daher, no Lago Sul, duas vieram a óbito no Hospital Home, na Asa Sul, e uma morreu no Hospital Santa Luzia, no Setor Hospitalar Local Sul.
Maiores incidências
Ceilândia segue como a região administrativa com maior número de casos, com 30.880, seguida do Plano Piloto, que tem 25.783 registros da doença, e de Taguatinga, com 22.473 casos.
Em relação à quantidade de óbitos, Ceilândia também encabeça a lista, com 805 mortes, seguida de Taguatinga, com 456, e do Plano Piloto, que tem 320 vítimas.
Ocupação
Atualmente, o Distrito Federal tem dois hospitais de campanha ativos, de acordo com a Secretaria de Saúde: o Hospital de Campanha de Ceilândia e o Hospital de Campanha do Centro Médico da Polícia Militar.
Ontem, a taxa de ocupação de leitos de UTI no Hospital de Campanha da PM estava em 75% e a do hospital de Ceilândia, em 20%.
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