Sindicato cobra imunização de médicos que atendem covid em consultórios particulares
O Sindicato dos Médicos encaminhou uma representação ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios em que contesta a prioridade definida pela Secretaria de Saúde na imunização contra covid-19 de servidores da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) e da Administração Geral. É que a Secretaria de Saúde enviou circular às superintendências regionais de saúde definindo o público-alvo da vacinação nesta primeira etapa e incluiu esses servidores. Em ofício, o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho (foto), reclama de servidores da área administrativa que não lidam diariamente com pacientes contaminados estarem sendo priorizados em detrimento de médicos que atuam em consultórios, ambulatórios e clínicas particulares. Na própria circular, a Secretaria de Saúde informa que todos os profissionais de saúde serão vacinados à medida em que chegarem no DF as vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde.
Mais juízes para analisar recursos
O Pleno do Tribunal de Justiça do DF aprovou o envio de projeto de lei ao Congresso que cria três novos cargos de juiz de turmas recursais. Medida será adotada sem despesa extra, com o aproveitamento das vagas destinadas a juízes substitutos. Intenção é agilizar a prestação jurisdicional.
Parceria contra a pandemia
O senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF) e a deputada Flávia Arruda (PL-DF) almoçaram juntos, ontem, na praça de alimentação do Deck Brasil. O assunto era uma estratégia de atuação conjunta para ajudar o DF na pandemia ao longo deste ano. “Lembramos que foi a bancada do DF no Congresso, num esforço conjunto, que trouxe, no ano passado, recursos importantes para a saúde do DF”, diz Reguffe. Para começar a colaborar para evitar contaminações, só tiraram a máscara na hora de comer.
Só papos
“Esse tema (impeachment), de forma inevitável, será discutido pela Casa no futuro. Temos de focar no principal, que, agora, é salvar o maior número de vidas, mesmo sabendo que
há uma desorganização e uma falta de comando por parte do Ministério da Saúde”
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
“Rodrigo Maia não pauta impeachment de Bolsonaro porque não tem motivo, perderia no plenário, e a população iria pra cima do Congresso! Então, o ‘defensor da democracia’ fica ligando para autoridades da cúpula de Brasília para articular a derrubada do presidente Bolsonaro! Que feio!”
Senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)
À QUEIMA-ROUPA
Deputada Celina Leão (PP-DF)
Você está totalmente engajada na eleição de Athur Lira para a Presidência da Câmara. O que muda com a eventual vitória dele?
Estou mesmo totalmente engajada na campanha dele. Pessoalmente, para mim, não muda nada. Mas muda muito para o Brasil. O Arthur é a pessoa certa, na hora certa, no lugar certo. O Brasil precisa de alguém com coragem para comandar aquele poder e podermos fazer as grandes transformações que a população espera.
Em algum momento o presidente Jair Bolsonaro ou algum interlocutor do Planalto lhe pediu que apoiasse o Lira?
Em nenhum momento o presidente Bolsonaro me ligou, me pediu apoio, nada para o Lira. Meu compromisso veio mesmo do meu entendimento de que o Brasil precisava melhorar e precisa do Lira como presidente da Câmara.
Como aliado do presidente, Lira vai barrar a tramitação dos pedidos de impeachment de Bolsonaro?
Eu acho que o último assunto que o Brasil precisa tratar, principalmente para a economia avançar, é impeachment. Nós não temos clima para impeachment, crime para impeachment, até porque essa cultura de que quem não gosta de um governo pede o impeachment demonstrou que não traz nada de positivo para o Brasil.
Depois da eleição você volta para o governo Ibaneis, na Secretaria de Esporte?
Vou esperar passar a campanha. Os meus planos para este ano ainda vou discutir com nosso grupo político, com Lira e, também, com o governador Ibaneis, que é uma pessoa que respeito muito e considero muito também.
Lira ganha?
Eu não gosto muito desse clima de já ganhou. Acho muito arriscado. Em nenhuma eleição, a gente pode ter isso. Soa como arrogante. Mas a gente tem fé e se a gente continuar trabalhando como a gente vem fazendo, conversando com os deputados, ele vai alcançar sim a vitória. Estamos otimistas, mas com muita humildade.