ARENA BSB

Comissão aprova estudo de impacto de arena para conjunto esportivo

Próximo passo da Arena BSB é elaborar e assinar termo de compromisso para dar início ao licenciamento da obra

O projeto executado pelo consórcio privado Arena BSB foi aprovado, por unanimidade, pela Comissão Permanente de Análise de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (CPA/EIV), em reunião on-line realizada nesta sexta-feira (15/1). O próximo passo, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), será a elaboração e assinatura do termo de compromisso para dar andamento ao licenciamento da obra.

A Arena BSB engloba mudanças na área do Complexo Esportivo de Brasília, formado pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e Complexo Aquático Cláudio Coutinho, no Plano Piloto. É prevista a construção de um conjunto com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas e uma proposta de paisagismo que valorizará as espécies do cerrado brasiliense.

A viabilidade do empreendimento foi analisada pela CPA/EIV durante reunião ordinária. A comissão se manifestou a favor do estudo, que estabeleceu um conjunto de medidas mitigadoras e compensatórias para viabilizar a implantação do projeto, envolvendo recursos de aproximadamente R$ 4,8 milhões.

Segundo a Seduh, o empreendimento vai executar as medidas após a emissão do alvará de construção, que englobam questões como de infraestrutura e atendimento aos requisitos da CEB e da Caesb, além de aspectos relativos a ampliar as condições de mobilidade, com implantação de ciclovias e calçadas, entre outros.

Recursos

O investimento privado será de R$ 700 milhões, com a contrapartida social de manutenção do Parque Aquático. A expectativa do Governo do Distrito Federal (GDF) é que, com a requalificação do espaço, Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos.

Caberá à iniciativa privada administrar a área por 35 anos. Nesse período, a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçará o caixa do GDF.

O negócio tem potencial para gerar 4 mil empregos diretos, de acordo com a Seduh. De imediato, o governo local vai economizar mais de R$ 13 milhões por ano, verba que vinha sendo gasta com a manutenção de todo o centro esportivo.