Somente entre segunda-feira (11/1) e terça-feira (12/1), mais mil pessoas tiveram testes positivos da covid-19 no Distrito Federal. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgados hoje. No começo da semana, o aumento de contaminações já havia batido um recorde. Foram 986 novos casos ontem, número que havia sido o maior em 14 dias. Com os registros de hoje, a capital tem novamente a maior quantidade de contaminações desde o dia 28 de dezembro.
A pasta ainda registrou mais sete óbitos em decorrência da doença, todos de pessoas acima de 60 anos e com comorbidades. As doenças cardiovasculares continuam figurando entre os maiores fatores de risco. Das sete mortes notificadas nesta terça-feira, quatro eram de pessoas com essas comorbidades. Ao todo, 4.375 vidas foram perdidas para a pandemia no Distrito Federal. São 131,2 mortes a cada 100 mil habitantes, a segunda maior taxa de unidades da Federação.
Recuperados
A capital tem, hoje, 260.797 contaminações, mas o número de curados também é grande. São 249.638 pessoas recuperadas da doença na capital, o que corresponde a 95,7% dos casos de contaminação. Entre os que carregam o vírus atualmente, são 6.784 moradores registrados. Como o novo coronavírus também pode afetar sem deixar sintomas, pesquisadores alertam para o risco de subnotificação, ou seja, a quantidade de pessoas que se contaminou, mas não realizou o teste e nem entrou nas estatísticas.
A média móvel de casos segue em alta nas últimas semanas. A taxa de transmissão também apresentou aumento nas últimas medições da Secretaria de Saúde, passando de 0,74 para 0,87. Esses números mostram que cada 100 pessoas infectadas, em média, contaminam 87 saudáveis. Quando a taxa fica acima de 1,0, como ocorreu em períodos de dezembro, especialistas avaliam um cenário fora do esperado.