O número de casos confirmados de covid-19 vem crescendo no Distrito Federal e alcançou o maior registro nos últimos 14 dias. Segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgados nesta segunda-feira (11/1), o DF teve 986 novas contaminações em relação a domingo. O último dia que superou essa marca foi 28 de dezembro, quando 1.193 novas infecções foram computadas.
O total de casos na capital, agora, chega a 259.797, sendo que 6.481 estão ativos, ou seja, são pessoas que ainda lutam contra a doença. Outras 248.948 pacientes DF estão curados. O boletim traz 12 novos óbitos, sendo que oito aconteceram domingo (10/1), três sábado (9/1) e um na sexta-feira (8/1). Apenas um paciente que faleceu não tinha comorbidades, e nove eram idosos acima de 60 anos. Ao todo, 4.368 pessoas perderam a vida para a covid-19 no Distrito Federal.
A média móvel de casos está em alta, como apontam os pesquisadores que analisam a pandemia na capital. “Nossa média móvel segue subindo. A expectativa não é positiva com viagens, diminuição dos cuidados e aumento da movimentação das pessoas. Se continuar assim, a gente ultrapassa essa máxima do meio de dezembro ainda esta semana”, explica Breno Adaid, pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), do Departamento de Ciência do Comportamento, e coordenador do mestrado em Administração do Centro Universitário Iesb.
Letalidade
A letalidade da doença, ou seja, a taxa de pessoas infectadas que morrem em decorrência da doença, está em 1,8%, a quinta menor do país. A taxa de mortalidade, porém, é de 131 óbitos a cada 100 mil habitantes. Ainda proporcionalmente, a capital é a segunda unidade da federação com mais casos e óbitos do novo coronavírus.
Embora os idosos sejam mais vulneráveis às complicações da covid-19, o DF registrou 971 óbitos de pessoas abaixo de 60 anos. Sobradinho I, Lago Sul, Plano Piloto, Taguatinga e Riacho Fundo I são as regiões que concentram mais infecções a cada 100 mil habitantes, respectivamente, enquanto Ceilândia, Taguatinga e Samambaia possuem a maior incidência de óbitos, proporcionalmente.