Após quatro anos fechado, o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) no Aeroporto Internacional de Brasília voltou a funcionar. Com novo visual, o local será utilizado como intermediário para o visitante se conectar com o que de melhor a cidade tem a oferecer: desde a clássica e famosa rota arquitetônica ao turismo rural, passando pelo religioso, cívico, cultural e gastronômico.
O CAT foi preparado para oferecer essas e outras informações para além das siglas e números, que tornam Brasília uma capital peculiar. Segundo a Secretaria de Turismo, os atendentes estão prontos para despertar no visitante a curiosidade de conhecer mais sobre a cidade. Um novo olhar sobre o Distrito Federal a partir de experiências turísticas dentro da maior área tombada do mundo e, também, fora dela.
Quem procura a cultura nordestina, por exemplo, vai encontrar em Ceilândia uma verdadeira colônia com culinária, música, hábitos típicos. Para quem tem fé, a Basílica de Brazlândia é a segunda maior do Brasil e conta com um atrativo: a exposição do Papa-móvel que pertenceu a João Paulo II.
O aeroporto é a principal porta de entrada de Brasília. Por ali, passam por ano uma média de 17 milhões de pessoas do mundo inteiro, o que torna oportuna a iniciativa da Secretaria de Turismo de voltar a oferecer esse serviço ao visitante por meio do CAT. Desde o início dessa gestão, os Centros de Atendimento ao Turista foram ressignificados, para que qualquer visitante, turista ou mesmo morador, pudesse ter ali um acolhimento diferenciado.
Novo olhar para atrativos
De acordo com a Secretaria de Turismo, a missão do CAT é fazer com que essas pessoas ampliem seu olhar para além do que já conhecem na capital federal. É uma das mais belas arquiteturas do mundo. Setenta por cento das suas redondezas são rurais e a cidade ainda tem a maior quantidade de área verde por habitante, além de ser contemplada pelo maior lago artificial do mundo.
Considerada museu a céu aberto, Brasília também possui outros atrativos, como as maiores piscinas de água mineral, o maior parque urbano da América Latina, uma quadra-modelo na 308 Sul projetada por Lúcio Costa, com paisagismo de Burle Marx e azulejos de Athos Bulcão.
Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, “o CAT do aeroporto vai proporcionar ao visitante ampliar o olhar aos principais eixos das atividades desenvolvidas em Brasília e sua vocação como destino turístico que atrai pessoas do Brasil e do mundo por ser também uma cidade diferente das outras”.
O espaço onde irá funcionar o novo Centro de Atendimento ao Turista no aeroporto foi cedido pela Inframerica, concessionária que administra o terminal, e que desde o princípio desta gestão apoiou a Secretaria de Turismo.
O diretor da Inframerica, Rogério Coimbra, classifica o CAT do aeroporto como essencial. “É importante ao turista que chega a Brasília ter um local onde ele é acolhido, direcionado e ter todas as informações necessárias para poder se situar imediatamente no primeiro contato dele com a cidade”, afirmou.
Capacitação
Para trabalhar no novo CAT, os atendentes passaram por criteriosa avaliação. Tinham de ser formados em Turismo e fluentes em outras línguas. A capacitação foi ministrada pela própria Setur.
Vitória Sena Fialho, 20 anos, fez o curso de formação de atendente do CAT e hoje atua na unidade do Setor Hoteleiro Norte. Aluna de turismo na Universidade de Brasília (UnB), ela conta que o seu atendimento corrobora com o sentimento da criação dessa nova forma de viver Brasília pelos CATs: que é o de conexão do turista com a cidade. “Gosto de falar com as pessoas sobre o que eu sei da cidade. Gosto de ouvi-las também”, explica Vitória.
*Com informações da Secretaria de Turismo