IMUNIZAÇÃO

Treinamento para aplicação de vacinas contra a covid-19 no DF começa em janeiro

Além de cadastrar as informações no sistema, será necessário informar a população a respeito dos possíveis efeitos adversos da vacina. Plano de vacinação distrital foi divulgado nesta quarta (6)

A Secretaria de Saúde (SES) informou, nesta sexta-feira (8/1), que o treinamento com todos os responsáveis por aplicação de vacinas contra a covid-19 no Distrito Federal vai começar em 18 de janeiro. De acordo com a pasta, além de cadastrar as informações no sistema, será necessário informar a população a respeito dos possíveis efeitos adversos da vacina.

O Plano Estratégico e Operacional da Vacinação contra a Covid-19 foi divulgado pela SES nesta quarta-feira (6/1). Uma portaria com as fases de vacinação e as principais estratégias será publicada na próxima semana.

Equipe de trabalho

A Secretaria de Saúde formalizou, nesta sexta-feira (8/1), a criação da Comissão de Acompanhamento do Plano Estratégico e Operacional da Vacinação contra a Covid-19, que será responsável por antecipar os cenários possíveis para planejar a aplicação do imunobiológico aos grupos prioritários de maneira adequada.

O grupo será composto por membros da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), da Assessoria de Comunicação (Ascom), da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais), da Secretaria Adjunta de Assistência (SAA), da Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep) e da Subsecretaria de Logística (Sulog). A equipe atuará na execução de cada etapa do plano distrital, articulando e integrando as estratégias para vacinação.

Grupos prioritários

De acordo com o Plano Estratégico e Operacional da Vacinação contra a Covid-19, a primeira fase do cronograma de vacinação engloba trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas. A segunda fase será para as pessoas de 60 a 74 anos.

A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam mais chance para agravamento da doença, como: portadores de diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; e obesidade grave.