Eixo capital

Briga na Justiça

Contratadas para distribuir material divulgando os 50 anos de Brasília em 2010, três empresas do ramo gráfico tentam receber uma indenização milionária do Governo do Distrito Federal. Elas alegam que não foram pagas pelo serviço contratado pela extinta Brasiliatur e conseguiram vitória em primeira instância. A questão principal que complica a história é o fato de que as companhias são suspeitas de, à época, terem fraudado comprovantes de que teriam feito o trabalho.


Suspeitas

Na prática, há uma investigação policial que conclui que elas podem não ter produzido o material — calendários de mesa, agendas e quebra-sóis alusivos ao aniversário da capital — e não tê-lo distribuído. O inquérito não estava incluído na avaliação em primeira instância e o processo abriu uma guerra de liminares no segundo grau, que deve se desenrolar na volta do recesso judicial. O GDF decidiu jogar duro para tentar evitar a perda de mais de R$ 2 milhões.


Segurança armadonas escolas

O deputado distrital Hermeto apresentou um projeto de lei para que os colégios e as instituições de ensino superior públicas e privadas do Distrito Federal instalem detectores de metais e mantenham seguranças armados em todos os acessos. Caso a medida seja aprovada, haverá multa a partir de
R$ 3 mil. “Lamentavelmente, a onda de violência que se instalou no Distrito Federal alcançou nossas escolas tanto públicas quanto privadas, locais que não possuíam ocorrências do gênero e que atualmente, ao que tudo indica, está virando moda atentados contra professores, alunos e funcionários dentro dos estabelecimentos de ensino”, justifica o parlamentar.

 

Pausa

O governador Ibaneis Rocha (MDB) tirou um período de folga no início do ano. Ele e a primeira-dama, Mayara Noronha, também secretária de Desenvolvimento Social, descansaram na praia nos últimos dias. A primeira-dama publicou, ontem, uma foto dos dois com o filho nas redes sociais. Com isso, o vice-governador Paco Britto (Avante) assumiu o GDF desde segunda-feira.


Cobrança

O atraso na entrega do Hospital de Campanha de Ceilândia motiva cobranças de deputados distritais como Eduardo Pedrosa (PTC — foto) e Leandro Grass (Rede). Pedrosa esteve no local para acompanhar as obras que começaram no ano passado. “Os casos da covid estão aumentando novamente, os hospitais atingindo a capacidade máxima e uma estrutura desse tamanho sem funcionar”, destaca. De acordo com dados do Sistema Integral de Gestão Governamental (Siggo-DF), foram empenhados quase R$ 10,5 milhões para a estrutura.

 

Problema antigo

O GDF começou a realizar ações para limpar entulhos em Vicente Pires. Até agora, mais de 40 toneladas foram retiradas. A intenção é tentar evitar os frequentes problemas causados pelas chuvas na área, que ainda tem obras para ser concluídas. Os estragos e transtornos na região sempre causam desgastes políticos consideráveis e tentar impedi-los tem sido um desafio dos governantes que passaram pelo GDF.


Consulta pública

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu uma campanha para ouvir a população sobre os principais temas que fazem parte da atuação do órgão. Por meio do site da instituição (http://www.mpdft.mp.br/site/consultapublica), é possível responder a uma pesquisa que ajudará na definição das estratégias do MPDFT. “A participação nos ajudará a proteger direitos e também a promover a verdadeira justiça”, afirmou a procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa.

 

Só papos


“Eu não posso levantar o dedo uma vez que os fotógrafos já apontam a máquina fotográfica para mim.”

Eduardo Pazuello, ministro da Saúde


“A entrevista do ministro da Saúde segue o padrão Bolsonaro: despreparo, arrogância, ataques à imprensa e desinformação. Lamentável.”

João Amoedo, candidato à presidência em 2018 pelo Novo