Nesta quarta-feira (6/1), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal contabilizou 23 mortes e 962 novos casos em decorrência da covid-19. Ao todo, são 4.328 mortes e 255.875 casos confirmados da doença, sendo que 95,9% estão recuperados. Uma morte ocorreu nesta quarta (6/1), seis pessoas morreram nesta terça-feira (5/1) e outras sete também vieram a óbito em janeiro. As outras mortes são de outubro (duas), novembro (uma) e dezembro (seis).
Uma adolescente, moradora de Águas Claras, morreu nesta quarta (6/1) vítima da covid-19. Ela sofria de imunossupressão e estava no Hospital de Campanha da Polícia Militar.
Do total de 23 mortes contabilizadas nesta quarta-feira (6/1) — 14 mulheres e nove homens —, oito pessoas tinham mais de 80 anos, outras oito estavam na faixa etária entre 70 e 79 anos, três tinham entre 60 e 69 anos, duas estavam na faixa etária de 50 a 59 anos e uma pessoa tinha entre 40 e 49 anos, além da adolescente de Águas Claras. Duas vítimas residiam em Goiás e uma pessoa morreu em casa. Onze mortes ocorreram em hospitais públicos e dez, em particulares.
Apenas quatro vítimas não apresentavam nenhuma comorbidade. Dezessete pessoas sofriam de doença cardiovascular, onze tinham distúrbios metabólicos, três vítimas eram obesas, duas sofriam de imunossupressão, outras duas de nefropatia e quatro pessoas tinham pneumopatia.
Dos 4.328 casos notificados no DF, 363 moravam em outros estados, sendo 337 de Goiás (entorno), dois do Amapá, três da Bahia, oito de Minas Gerais, três do Rio de Janeiro, um de São Paulo, dois do Tocantins, dois do Mato Grosso, um de Roraima, um de Rondônia, um do Maranhão e um do Acre.
Média móvel em queda
A chamada média móvel — realizada a partir do cálculo, refeito todos os dias, da média simples entre o valor do dia e dos seis anteriores — é calculada para facilitar a visualização da tendência de crescimento da doença e das mortes. Nesta quarta (5/1), a média móvel de casos de covid-19 no DF está em queda, tendência observada desde 19 dezembro, com acentuação a partir do dia 31. A média móvel de óbitos também está em declínio desde 19 de dezembro, com leve aumento entre o dia 31 e o início de janeiro e queda desde então.
Taxa de transmissão
Atualmente, a taxa de transmissão, ou seja, o número médio de pessoas que um indivíduo com a doença pode infectar, está em 0,74. A reprodução da epidemia pode ser medida a partir do valor encontrado para a transmissão. Se a taxa for menor que 1, a epidemia tende a desacelerar; para valores maiores que 1, a epidemia avança.