A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 14 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desse total, três ocorreram nesta sexta-feira (29/1). Com isso, o total de vítimas da doença chegou a 4.533, no DF. Parte delas (392 pacientes) eram de Goiás, e 38 moravam em outros 13 estados.
No Boletim Epidemiológico divulgado pela SES-DF, houve mais 1.087 casos confirmados na capital federal. Assim, a quantidade de notificações no DF subiu para 275.688, das quais 96% (264.783) representam recuperados da doença. A taxa de mortalidade no Distrito Federal encontra-se em 1,6%.
Em relação aos dados por região administrativa, Ceilândia ainda se destaca entre as demais. São 30.744 moradores diagnosticados com a doença até o momento. A SES-DF contabilizou 802 mortes, quase o dobro de Taguatinga, que perdeu 453 habitantes por causa da pandemia e chegou a 22.274 casos confirmados.
O Plano Piloto vem em seguida, com 25.459 pessoas diagnosticadas com a covid-19 e 318 mortes provocadas pela doença. Samambaia fica em quarto lugar. A região administrativa tem 15.984 casos confirmados e 351 óbitos.
Média móvel
A média móvel de casos de covid-19 no Distrito Federal bateu novo recorde e fechou em 1.042. O resultado é o maior desde 19 de setembro, quando estava em 1.064, e foi 30,5% superior ao registrado na última sexta-feira (22/1). O indicador referente às mortes ficou em 10,43 — o mais alto desde 11 de janeiro, quando foi de 11,57. Houve aumento de 23,72% na comparação com 22 de janeiro.
O cálculo da média móvel resulta da soma do número de casos ou de mortes de cada um dos sete dias anteriores à data de divulgação. Esse resultado é dividido por sete — número de dias considerados — e permitem verificar o avanço da pandemia.
Vacinação
Desde o início da vacinação contra a covid-19, em 19 de janeiro, o Distrito Federal recebeu 125.160 doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
O DF também conta com 41,5 mil doses da vacina Covishield, desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford com a farmacêutica sueco-britânica AztraZeneca. Cerca de 5% das unidades recebidas fazem parte da reserva técnica para suprir possíveis perdas ao longo da campanha. Elas ficam em estoque para eventuais reposições.
No caso da vacina CoronaVac, o intervalo entre a primeira e segunda dose é de 14 a 28 dias. Metade das doses recebidas ficam reservadas para a segunda aplicação. Com a Covishield, o período pode chegar até três meses.
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