O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) apresentou, nesta quarta-feira (27/1), denúncia ao Tribunal de Justiça (TJDFT) contra os três suspeitos de praticarem um roubo na joalheria W Joias, no shopping DF Plaza, em Águas Claras, em 28 de outubro de 2020. O órgão também entregou denúncia de um quarto homem, envolvido em um assalto na Vivara, no mesmo complexo de lojas e habitação, em 6 de novembro.
Os acusados do assalto em outubro são Maura Maíra Alves de Carvalho, Maurício Júnior Mariano do Santos e Bruno Medeiros dos Santos. No dia do crime, a mulher e Maurício entraram na joalheria anunciando o roubo. A dona da W Joias estava sozinha no local e reagiu à ação. Assustada, a vítima correu e gritou por socorro.
Nesse momento, Maura e Maurício saíram da loja e começaram a fugir, sendo seguidos por seguranças do shopping. O suspeito, então, sacou a arma de fogo e disparou contra o trabalhador. Um dos tiros acertou um homem que passava pelo corredor do shopping. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e não teve ferimentos graves.
Ao saír do DF Plaza, o casal entrou no veículo de fuga, pilotado por Bruno, e deixou o local. O trio foi identificado por agentes da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), da Polícia Civil do DF. Maura e Maurício responderão por duas tentativas de latrocínio e lesão corporal, cujas penas variam de 13 a 27 anos de prisão. Bruno foi indiciado pelos mesmos crimes, além de adulteração de sinal identificador de veículo, e a pena pode ir de 16 a 30 anos de reclusão.
Segundo assalto
O segundo roubo no DF Plaza foi registrado em novembro do ano passado. Na ocasião, Filipe Costa Pereira Valões e mais dois adolescentes anunciaram o assalto na Vivara. Armados, o trio rendeu vendedores e clientes, e levou joias do estabelecimento.
Depois do crime, eles chegaram a atirar para o alto, ainda dentro do shopping. Eles fugiram em um veículo, conduzido por um quarto suspeito, o qual não foi identificado.
Na denúncia apresentada pelo MPDFT, Filipe responde por roubo majorado, por concurso de pessoas, emprego de arma de fogo, por três vezes, corrupção de menores e denunciação caluniosa. A pena pode ser de 7 a 40 anos de reclusão.
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