O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) deu o prazo de 10 dias para que o bolsonarista Renan Silva Sena, 57 anos, apresente uma resposta aos xingamentos feitos ao governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). O extremista chegou a ser preso em 14 de junho do ano passado pela Polícia Civil do DF (PCDF) por gravar vídeos xingando o chefe do Executivo local.
A decisão foi assinada na quarta-feira passada (20/1) pelo juiz Felipe de Oliveira Kersten, mas foi publicada recentemente. Segundo o magistrado, Renan deverá dispor de um advogado particular ou, caso deseje ser representado pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), o mesmo deverá entrar em contato prévio.
Prisão
Em 14 de junho, Renan Silva foi preso no Setor de Indústrias Gráficas (SIG) por policiais civis à paisana. A ação foi filmada pela equipe do Correio. No momento da prisão, o bolsonarista estava acompanhado de um grupo, que tentou impedir a ação da polícia.
Renan foi detido por calúnia e injúria. Dias antes, ele teria feito uma gravação na Praça dos Três Poderes. O vídeo, segundo a polícia, tinha proferimento de injúria contra o governador do DF, além de palavras pejorativas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Oito dias depois da prisão de Renan, Ibaneis Rocha apresentou queixa-crime contra o ativista.
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