Vacinação

Covid-19: Conselho Regional de Medicina fiscaliza a vacinação no DF

Vistorias em todas as 15 unidades da rede pública que aplicam a vacina teve início nesta quarta-feira (20/1)

Samara Schwingel
postado em 21/01/2021 15:23 / atualizado em 21/01/2021 15:23
CRM verifica, entre outros, se público alvo está correto -  (crédito: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF)
CRM verifica, entre outros, se público alvo está correto - (crédito: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF)

O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) fiscaliza, desde quarta-feira (20/1), a vacinação contra a covid-19 na capital federal. O objetivo é verificar se as orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde estão sendo seguidas corretamente nas 15 unidades da rede pública que aplicam o imunizante. As fiscalizações vão ocorrer no decorrer da semana. 

O Departamento de Fiscalização do CRM-DF é o responsável pelas visitas. A primeira unidade a receber a equipe foi o Hospital de Base. Segundo o CRM, foi conferido o turno de funcionamento da sala de vacinação, a equipe destinada à aplicação da vacina, se o público alvo atendido está correto, a conservação da vacina, se há notificação de eventos adversos, controle de estoque, insumos para aplicação, expectativa do número de vacinados, entre outras observações importantes. 

Após cada vistoria, o CRM realizará um relatório com todas as informações apuradas durante a visita. Caso sejam encontrados possíveis descumprimentos dos protocolos, a SES-DF será notificada para que tome todas as providências cabíveis o quanto antes, para que tudo esteja de acordo até a segunda etapa da imunização.

Denúncias  

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recebeu, desde o início da vacinação contra covid-19 no DF, diversas denúncias de que profissionais de saúde que não fazem parte da linha de frente nem do grupo prioritário estariam recebendo a primeira dose do imunizante. Diante das queixas, o MP enviou um ofício à Secretaria de Saúde cobrando explicações da pasta, que tem até o fim da tarde de sexta-feira (22/1) para se posicionar. 

Independente da resposta da Saúde, o MPDFT instalará uma investigação acerca dos casos

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