Na manhã desta quinta-feira (21/1), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), inaugurou o Hospital de Campanha de Ceilândia. Durante o evento, o chefe do Executivo local lamentou as denúncias, recebidas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de pessoas furando as filas da vacinação contra covid-19, mas afirmou que espera que tudo seja solucionado.
“Espero que sejam denúncias infundadas, mas acho muito importante que o MP receba essas denúncias e que as pessoas fiscalizem esse processo”, comentou.
Também presente no evento, o secretário da Saúde Osnei Okumoto afirmou que a pasta está ciente das denúncias e vai investigar. “Ontem, fizemos um levantamento de tudo que estava acontecendo e todas as irregularidades que forem encontradas serão solucionadas.”
Hospital de campanha
Inicialmente, o hospital vai atender apenas pacientes com coronavírus, considerando que Ceilândia é a região administrativa com mais casos da doença no DF. Serão 60 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 40 de enfermaria. Dezenova pacientes chegaram no fim desta quarta-feira e estão em tratamento na enfermaria da unidade. A UTI segue sem pacientes.
Após a pandemia, o GDF estuda dar outra destinação ao local. Uma das ideias é transformá-lo em um hospital materno-infantil. A decisão será tomada depois que for concluído um parecer técnico sobre a nova destinação.
O governador ainda disse que a unidade atenderá a população do DF e do Entorno. “Atendemos a comunidade como um todo”, completou Ibaneis.
Atraso
As obras deveriam ter sido concluídas ao fim de setembro do ano passado. Segundo o governador Ibaneis Rocha, o atraso ocorreu devido à escassez de mão de obra e materiais de construção, reflexo da pandemia de covid-19.
“Ainda temos muito o que melhorar, precisamos de muita coisa na nossa cidade, mas temos que entender que existem projetos neste governo. Não se faz tudo de uma vez”, avaliou o emebedista.
O Hospital de Campanha de Ceilândia foi construído ao lado da unidade de pronto atendimento (UPA) da região, na QNN 27, Área Especial D. O GDF investiu na edificação R$ 10.488.208,61, gerando, pelo menos, 250 empregos.
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