A definição de grupos prioritários para vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal sofreu alterações. Professores e profissionais de forças de segurança e salvamento estavam no Plano Distrital de Vacinação da capital, na quarta fase de imunizações, mas a Secretaria de Saúde informou que o plano foi finalizado com apenas três fases. A mudança retira 78.275 trabalhadores do DF das vacinações iniciais.
Segundo a pasta, a diminuição dos grupos prioritários se deu para acompanhar o cronograma definido pelo governo federal. “O plano inicial de vacinação nacional do Ministério da Saúde previa quatro fases. Com a mudança no plano nacional, a Secretaria de Saúde atualizou o plano de vacinação no DF e detalhou outras ações”, sintetiza, em nota.
Em ambos os planos, do Executivo local e do governo federal, estão previstas três fases prioritárias de vacinações, começando com trabalhadores de Saúde, pessoas de 75 anos ou mais, e de 60 anos ou mais institucionalizadas, passando pelos idosos entre 60 a 74 anos e finalizando com habitantes com comorbidades.
No documento disponibilizado pelo Ministério da Saúde, há previsão de imunizações de trabalhadores da educação e forças de segurança e salvamento, mas sem informações sobre em qual fase as categorias se encaixariam. Também não há data prevista para início das aplicações no país, pois a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda analisa informações de fabricantes para liberação dos produtos em uso emergencial.
A retirada da quarta fase do plano distrital provocou reações. O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) avalia ações que podem ser tomadas junto ao governo. “O ambiente escolar é um ambiente de risco. E, agora, não entendemos a educação não estar entre as prioridades. Vamos avaliar quais providências podem ser tomadas e qual o momento da pandemia no DF, mas com certeza vamos solicitar uma reunião com o governo para que essa discussão seja feita”, diz.
O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) também considera essencial a inclusão de policiais civis e militares nas prioridades. “O serviço de segurança pública não para. Durante a pandemia, as delegacias funcionaram 24 horas, com contato constante com pessoas e aglomerações, tanto que tivemos 478 policiais que testaram positivo para a covid-19”, pontua o vice-presidente da entidade, Enoque Venancio.
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