A Polícia Civil, por meio da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), prendeu um dos envolvidos no assalto a uma joalheria no shopping DF Plaza, em Águas Claras. O crime aconteceu em 6 de novembro de 2020.
Segundo as investigações, na data do crime, pelo menos quatro criminosos chegaram ao shopping em um Citroen C3, de cor prata. Um dos envolvidos dirigia o veículo e ficou dentro do automóvel para garantir a fuga dos demais comparsas.
Imagens de segurança do centro comercial registraram o momento em que três homens desceram do veículo, entraram no shopping e foram até à joalheira, localizada no segundo piso. Um deles passou em frente à loja, observou e seguiu para outro ponto estratégico, onde permaneceu como sentinela em auxílio aos outros dois comparsas que chegaram logo em seguida.
Depois, dois dos envolvidos, portando armas de fogo, entraram na joalheria e renderam duas funcionárias, uma cliente e a filha dela. Um dos autores chegou a encostar a arma de fogo na cabeça de uma das reféns. A dupla roubou o aparelho celular de uma das funcionárias, as joias da cliente— que estavam sobre o balcão— e se dirigiu até a vitrine para roubar outros produtos que estavam na exposição.
Para quebrar o vidro da vitrine, um dos criminosos deu uma coronhada na vidraça e acabou realizando um disparo de arma de fogo que atingiu o teto do estabelecimento. Após o tiro, eles pegaram alguns dos relógios e saíram da loja, deixando o shopping pelo mesmo acesso da chegada, sendo que tomaram direções opostas para facilitar a fuga.
De acordo com as investigações, chama a atenção o fato de que, assim que ocorreu o disparo de arma de fogo, um dos comparsas— responsável por monitorar a parte externa da loja para garantir a execução do roubo— se passou por cliente do shopping e entrou em uma loja de sapatos e se deitou no chão, juntamente com outros consumidores que estavam no local. Em seguida, deixou o shopping passando por um supermercado, caminhando de forma tranquila.
Segundo a Polícia Civil, ao menos quatro pessoas, participaram do crime. Três delas já foram identificadas, sendo dois menores de idade e um maior, preso na Operação Salutare.
Quanto aos menores, os investigadores encaminharam um relatório para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA II), unidade na qual foram realizadas as medidas pertinentes visando a responsabilização dos infratores. Agora, espera-se um posicionamento do Poder Judiciário. O quarto indivíduo, ainda não identificado, continua sendo procurado
O suspeito, preso nesta operação, em cumprimento de mandado judicial, foi indiciado por roubo, majorado por concurso de pessoas, uso de arma de fogo, por denunciação caluniosa e corrupção de menores.
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