VIOLÊNCIA

Polícia elucida latrocínio de professor encontrado morto em Formosa

O professor Fabiano Rabelo Mendonça, de 35 anos, foi encontrado morto nas redondezas de um frigorífico do município goiano. O crime ocorreu em 6 de dezembro de 2020

Sarah Peres
postado em 08/01/2021 18:02 / atualizado em 08/01/2021 18:03
O professor teria conhecido o suspeito maior de idade antes do crime -  (crédito: Reprodução)
O professor teria conhecido o suspeito maior de idade antes do crime - (crédito: Reprodução)

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) elucidou o latrocínio (roubo seguido de morte) do professor Fabiano Rabelo Mendonça, de 35 anos. A vítima foi encontrada morta com pelo menos 15 facadas pelo corpo, próximo às redondezas de um frigorífico de Formosa, município goiano distante cerca de 80 km do Distrito Federal. O crime ocorreu em 6 de dezembro de 2020. Um homem foi preso e um adolescente apreendido. 

Segundo informações da investigação, Fabiano teria conhecido o suspeito maior de idade antes do crime. O acusado, então, teria arquitetado o roubo juntamente com o adolescente. Análise da Polícia Técnico Científica do estado identificou que o professor universitário levou várias facadas que não teriam letalidade. O delegado Danilo Meneses, do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Formosa, indica que a vítima teria sido torturada. 

"A vítima foi torturada em vida, apresentando feridas de arma branca sem nenhuma letalidade potencial. Crê-se que os autores utilizaram tal mecanismo para infligir sofrimento a ele de forma a obter alguma informação valiosa, como a senha de cartão de crédito", explica. 

Os suspeitos do crime foram identificados em 14 de dezembro e, dois dias depois, foi solicitada a prisão preventiva do maior de idade, e a internação do adolescente. Na quinta-feira (7/12), ambos os envolvidos foram localizados e detidos pelos policiais. 

"O inquérito policial já se encontra finalizado e será prontamente encaminhado ao Poder Judiciário para que o Ministério Público promova a responsabilização penal e socioeducativa dos envolvidos", finaliza o delegado Danilo Meneses.

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