Ano Novo

Atingido por fogos de artifício, homem implanta placa de titânio no rosto

Joel Luiz da Silva Ferreira, 23 anos, e a filha de 2 anos compareceram ao Instituto Médico Legal (IML) nesta segunda-feira (4/1) para a perícia identificar a procedência dos fogos

Ana Maria da Silva
postado em 04/01/2021 21:50 / atualizado em 04/01/2021 21:50
Pai e bebê foram feridos pelos fogos ao atravessarem um multidão em festa de rua de ano-novo -  (crédito: Arquivo pessoal)
Pai e bebê foram feridos pelos fogos ao atravessarem um multidão em festa de rua de ano-novo - (crédito: Arquivo pessoal)

Após serem atingidos por fogos de artifício na madrugada do ano novo (1º/1), Joel Luiz da Silva Ferreira, 23 anos, e a filha de dois anos passaram por procedimentos médicos complexos. O homem, que ficou com o rosto e parte do pescoço machucados, precisou implantar uma placa de titânio e dez parafusos para segurar a mandíbula. A bebê, que foi atingida na perna, levou dez pontos no machucado. 

O caso aconteceu por volta das 2h, na QNO 20, da Expansão do Setor O, em Ceilândia. Ao atravessar uma multidão, na rua, Joel foi atingido por estilhaços enquanto segurava a filha no colo. Ele colocou o rosto na frente da criança para tentar protegê-la, sem perceber que ela já havia sido atingida. De acordo com Daniele Pereira da Silva, 22 anos, sobrinha de Joel, ele está com 20 pontos no rosto e 10 pontos internos. “A criança segue bem, só está com dores na perna. Já ele, está em repouso”, diz a sobrinha.

Após o incidente, a família dirigiu-se, primeiramente, ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). O pai precisou ser transferido para o Hospital de Base e foi liberado no sábado (2/1). A criança recebeu alta do HRC no mesmo dia do acontecimento. Joel esteve no Instituto Médico Legal (IML), nesta segunda-feira (4/1), para a perícia identificar a procedência dos fogos. “Os médicos estimam que os fogos eram caseiros, devido aos estragos causados”, explica Daniele.

A família prestou queixas na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O, em Ceilândia). “Estamos nos sentindo muito mal. Até então, o cara não vai ser preso porque não foi pego em flagrante. Só queremos que a justiça seja feita de forma correta”, salienta a sobrinha.

O Correio entrou em contato com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal (Divicom PCDF), mas não obteve resposta até a publicação dessa matéria.

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