FERIDOS

Criança de 2 anos e pai são atingidos por fogos de artifício em Ceilândia

Criança estava no colo do pai, que machucou o rosto ao tentar protegê-la. Eles passavam próximo ao local onde havia uma aglomeração de pessoas na virada de ano-novo

Ana Isabel Mansur
postado em 03/01/2021 15:44 / atualizado em 03/01/2021 15:51
 (crédito: Arquivo pessoal)
(crédito: Arquivo pessoal)

Na madrugada de réveillon (1°/1), por volta das 2h, na QNO 20 da Expansão do Setor O, em Ceilândia, um pai e uma bebê de 2 anos ficaram feridos após serem atingidos por fogos de artifícios. O homem ficou com o rosto e parte do pescoço machucados e a bebê foi atingida na perna.

Ao atravessar uma multidão na rua, composta por pessoas aglomeradas e sem máscaras em uma comemoração de ano-novo (veja vídeo abaixo), Joel Luiz da Silva Ferreira, 23 anos, foi atingido por estilhaços enquanto segurava a filha no colo. Ele colocou o rosto na frente da criança para tentar protegê-la, sem perceber que ela já havia sido atingida.

De acordo com Daniele Pereira da Silva, 22 anos, sobrinha de Joel, no caminho para o hospital foi que eles souberam que a criança havia se ferido. "Até então, a gente achava que tinha pegado só no meu tio. A bebê chorava muito no carro e ninguém estava entendendo o porquê. Foi então que a mãe dela levantou o vestidinho e viu o osso da perna para fora", relata. "Na verdade, os fogos estouraram nela. Na hora, meu tio colocou o rosto na frente para tentar protegê-la", explica Daniele.

Os fogos de artifício atingiram a bebê e causaram ferimentos na perna
Os fogos de artifício atingiram a bebê e causaram ferimentos na perna (foto: Arquivo pessoal)

A família se dirigiu primeiramente ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). O pai precisou ser transferido para o Hospital de Base e só foi liberado no sábado (2), mas a criança recebeu alta do HRC no mesmo dia.
Segundo Daniele, Joel ainda está bastante machucado. "Ele levou pontos no rosto e ainda está bem inchado. O machucado acabou infeccionando", conta a jovem, acrescentando que a bebê está bem.

A família prestou queixas na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O, em Ceilândia). "Ainda não sabemos o que vai acontecer com a pessoa que soltou os fogos. Falaram que precisávamos ir ao IML (Instituto Médico Legal), mas meu tio ainda não conseguiu. Ele deve ir lá amanhã (4)", conta Daniele.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação