Após anunciar, neste sábado (2/1), o encerramento do convênio de arrecadação com o Banco do Brasil, a Companhia Energética de Brasília (CEB) assegurou a manutenção do contrato até fevereiro. O fim do acordo teria ocorrido por causa de "divergências" em cláusulas específicas. Segundo a companhia, a negociação, daqui para frente, será para solucionar esses impasses e manter o serviço.
O fim do contrato significaria o fim do pagamento das contas de energia pelos serviços do Banco do Brasil. Assim, os correntistas do BB teriam de quitar as faturas em outras instituições, como Banco de Brasília (BRB), Caixa Econômica (CEF), Lotéricas, BRB Conveniência, Itaú, Santander, Bradesco, Safra, Original, Inter, Bancoob e Mercantil ou no cartão de crédito via Aplicativo CEB D.
"Em entendimento entre as instituições, a CEB informa que o convênio junto ao Banco do Brasil foi retomado, de forma a evitar qualquer transtorno para os clientes da CEB e correntistas do Banco do Brasil", informou a CEB por meio de nota. A companhia reiterou que os pagamentos na boca do caixa continuam proibidos, como já acontecia normalmente.
Por enquanto, com a retomada do contrato, nada muda para os consumidores. Em dezembro, a estatal foi leiloada por mais de R$ 2,5 bilhões e, com isso, passará a ser controlada pela iniciativa privada, que deve se concretizar em março.
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