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Programa Mais Capital vai garantir agilidade de investimentos

José Eduardo Pereira Filho comentou que o programa Mais Capital, lançado nesta terça-feira (15/12), incentivará pequenos e micro empreendedores do DF

Em entrevista ao CB.Poder desta terça-feira (15/12) — parceria do Correio com a TV Brasília — o Secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Pereira Filho destacou o potencial do Distrito Federal como um ponto estratégico para centro de distribuição e logística devido ao posicionamento geográfico da capital. O secretário avaliou o programa Mais Capital, que funcionará como um balcão de atendimento diferenciado para garantir maior articulação e agilidade nos processos relacionados à atração de investimentos. Além de projetos voltados à geração de empregos e de incentivos para os microempreendedores. E ainda, pontuou a utilização do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

O Mais Capital, lançado nesta terça-feira (15/12), possui três pilares de investimentos: benefícios fiscais, incentivos imobiliários e créditos de fomentos. “O programa é um portal ágil que fará com que o empreendedor sinta vontade de investir em Brasília a partir de um comitê que estabelece um balcão único para discussão cara a cara com o empresário. É inaceitável que nós tenhamos empresas que foram embora do DF por falta de atenção, de diálogo e de entender as necessidades delas”, afirma o Secretário.

O programa tem o objetivo de atender todos os públicos. “Nosso olhar é atrair grandes plantas para que as pequenas se beneficiem. Agora no palácio, por exemplo, o superintendente do Sebrae, Valdir Oliveira, assinou o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) que será operado com o Banco de Brasília (BRB) para pequenas e micro empresas. O Fampe avalizou mais de 342 mil operações de crédito até fevereiro de 2020, com viabilização de R$ 16,8 bilhões em crédito bancário, sendo avalizados pelo Sebrae R$ 11,8 bilhões para os pequenos negócios.

Segundo Pereira Filho, a pasta, juntamente com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), visa estruturar a matriz econômica da capital com empresas de logística e de centros de distribuição. “São pelo menos sete grandes empresas interessadas em vir para o DF. Além das que já confirmaram, como a Amazon, a Fujioka, a Americanas e o Grupo Comper. O governo do DF tem trabalhado na segurança jurídica e logística para atrair empresas, porque Brasília fica no centro da América do Sul, temos que aproveitar esse potencial que a nossa cidade tem”, diz ele.

Na visão do secretário, os 10% do FCO destinado ao DF deveria ser melhor gerido. “Deste total, 70% estão indo para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Então, nós estamos defendendo fortemente que a Ride tenha um percentual específico de FCO. Não que nós queremos dar menos atenção aos municípios, mas precisamos trabalhar melhor o diálogo, não basta só o trabalho político, mas é necessário que o empresário do DF busque este crédito”, analisa.

*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel