O Distrito Federal registrou 39 casos e uma morte por síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporalmente associada à covid-19, uma inflamação em crianças e adolescentes após a exposição ao coronavírus. Os dados são do boletim epidemiológico de novembro do Ministério de Saúde. O maior número de casos (9) é entre meninas de 0 a 4 anos. O óbito registrado foi de uma adolescente, na faixa dos 15 aos 19 anos e do sexo feminino.
A doença é caracterizada por febre persistente acompanhada de sintomas que podem ser gastrointestinais, com dor abdominal, conjuntivite, erupções cutâneas, edema de extremidades, hipotensão e outros. Os sintomas respiratórios nem sempre estão presentes. A síndrome eleva a inflamação no corpo e o quadro clínico pode evoluir para choque e distúrbios na coagulação do sangue.
Os casos confirmados têm o exame recente positivo para covid-19 ou contato com algum caso próximo confirmado para a doença. No Brasil, a predominância da síndrome é em meninos (54,0%) e crianças na faixa de 0 a 4 anos (39,9%) e de 5 a 9 anos (32,9%). Entre as mortes, 60% foram de crianças de 0 a 4 anos.
Sarampo
Ainda segundo o boletim do Ministério da Saúde, o DF registrou cinco casos de sarampo entre as semanas epidemiológicas 1 a 43, que correspondem ao intervalo de 29 de dezembro de 2019 até o dia 24 de outubro deste ano. O dado corresponde a 0,1% do total do país, que registrou 8.261. No Distrito Federal, a cadeia de transmissão do vírus foi interrompida. Em relação às mortes pela doença, o Brasil tem sete óbitos confirmados, nenhum no DF.
O sarampo é uma doença viral extremamente contagiosa. A transmissão ocorre pela fala, espirro e tosse. A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) está disponível nos serviços de saúde e está prevista no Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações.
Neste ano, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal fez campanha de vacinação contra o sarampo para pessoas de 20 a 49 anos pelo surto no país. Dos casos confirmados da capital federal, quatro estavam nessa faixa etária. Até 26 de outubro, apenas 7,7% do grupo foi imunizado, fazendo com que a pasta estendesse a ação até 27 de novembro.
* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
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