Obituário

Missa de 7º dia da morte de Jofran Frejat será na Igreja São Camilo de Léllis

A celebração está marcada para às 19h deste sábado (28/11). Defensor do SUS, Frejat foi um dos políticos mais respeitados do Distrito Federal

Familiares e amigos do ex-deputado federal e ex-secretário de Saúde do DF Jofran Frejat se reúnem, neste sábado (28/11), para celebrar a missa pelo 7º dia da morte dele, ocorrida na noite de segunda-feira (23/11). A cerimônia religiosa será na Igreja de São Camilo de Léllis, na EQS 303/304, às 19h.

Frejat morreu aos 83 anos, vítima de um câncer de pulmão descoberto recentemente, em outubro passado. Ele partiu após 17 dias de internação no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul. O velório foi marcado por comoção e homenagens.

Em vida, Frejat foi um dos políticos mais respeitados do Distrito Federal. Defensor do Sistema Único de Saúde (SUS), ele se dedicou a estruturar a rede de atendimento no DF e seus projetos como deputado e secretário de saúde inspiraram outras unidades da federação. 

Em 2018, o ex-deputado desistiu de concorrer ao Palácio do Buriti, apesar de liderar as pesquisas de intenção de votos durante a pré-campanha. À época, disse que não aceitaria fazer um pacto com o diabo. Houve muitas interpretações, mas nem mesmo os aliados mais próximos sabiam dizer o real motivo de Frejat abdicar de um mandato quase certo, em torno do qual se uniam políticos como José Roberto Arruda, Alberto Fraga, Eliana Pedrosa, Alirio Neto e Ibaneis Rocha. Ele havia disputado o GDF em 2014 no lugar do ex-governador Arruda, barrado pela Justiça. Perdeu no segundo turno para Rodrigo Rollemberg (PSB).

Trajetória

Jofran Frejat nasceu em Floriano (PI) em 19 de maio de 1937 e mudou-se para o Rio de Janeiro duas décadas depois. Lá, entrou na Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro e, em 1962, após a conclusão do curso, mudou-se para Brasília.

Entre 1973 e 1979 foi diretor do Instituto Médico-Legal de Brasília e no ano seguinte foi nomeado para o cargo de secretário de Saúde do Distrito Federal, no governo de Aimé Lamaison (1979-1982), ocupado até 1983. O médico foi deputado por cinco mandatos, sendo um deles como constituinte. Assumiu a secretaria de Saúde do DF por quatro vezes entre os anos de 1979 e 2002. Também foi o fundador da Escola Superior de Ciência da Saúde (ESCS), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs).