O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, neste domingo (22/11), que vai acionar a justiça para ter a página dele reativada no Facebook. De acordo com o parlamentar, o perfil foi excluído da rede social "sem qualquer justificativa".
"Comunico a todos os meus seguidores que, na data de ontem, 21 de novembro, mais de 3 milhões de pessoas que me seguem não podem mais ter acesso ao meu perfil no Facebook (...). E eu quero comunicar a esses que a nossa página no Facebook foi excluída sem qualquer justificativa. Não nos foi comunicado", disse Luis Miranda, em postagem divulgada no Instagram.
O deputado acrescentou que o canal existia desde antes de ele ser eleito. "(...) já usava e alertava o povo brasileiro sobre os desmandos de gestões anteriores. Quero frisar que eram seguidores orgânicos, porque nunca paguei para aumentar meu alcance", acrescentou.
No texto, Miranda menciona que a página era importante, pois, por meio dela divulga todo o "extenso trabalho que tenho feito nesses anos no Congresso Nacional". O Correio entrou em contato com o Facebook, mas ainda não teve retorno.
Monitoramento intenso
Em julho, o Facebook derrubou uma rede de páginas e perfis falsos ligados ao PSL e a funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e dos deputados estaduais pelo mesmo partido no Rio de Janeiro, Anderson Moraes e Alana Passos.
À época, a rede social identificou problemas em 35 contas, 14 páginas, um grupo e 38 contas no Instagram. Juntas, as páginas do Facebook contavam com 883 mil seguidores, enquanto as contas do Instagram tinham 917 mil. Além do Brasil, foram derrubadas páginas que operavam nos Estados Unidos, na Ucrânia e na América Latina, em países como El Salvador, Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador e Chile.