O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) vão usar o sistema Qlik Sense, ferramenta para a análise de dados que possibilita a organização, a visualização e o compartilhamento de grande quantidade de informações a partir de várias fontes.
O objetivo é estabelecer um fluxo de compartilhamento de dados e intercâmbio de informações para aprimoramento de soluções de mineração de dados na área de saúde. Na última terça-feira (3/11), a Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) realizou um workshop para falar do sistema. A capacitação da ferramenta será realizada em dois encontros pelo servidor Wellington Gonçalves dos Santos, da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do MPDFT.
“O projeto representa um grande passo para a melhoria da transparência da informação, imprescindível para a tomada de decisão dos gestores, e para o processo de acompanhamento da política pública de saúde no Distrito Federal pelos procuradores e promotores de justiça”, avaliou Eduardo Sabo, gestor do projeto e também coordenador da força-tarefa criada para combate à pandemia. A iniciativa faz parte do projeto Mapa Social da Saúde, desenvolvido a partir de um termo de cooperação assinado pelas instituições.
Mapa Social da Saúde
O projeto é executado pelo Núcleo de Políticas Públicas da PDDC em conjunto com a STI e coordenado pelos promotores de Justiça Clayton Germano, do Programa de fortalecimento das entidades privadas filantrópicas e das entidades sem fins lucrativos que atuam na área de saúde (Prosus), e Bernardo Matos, do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (Proreg), além da colaboração de outras promotorias de Justiça especializadas. O Comitê Gestor se reúne semanalmente para discutir as ações a serem executadas para o compartilhamento dos dados e elaboração dos painéis pelo Qlik Sense.
Foram produzidos protótipos sobre a área de regulação da saúde, como de informações sobre óbitos da covid-19. O promotor de Justiça Bernardo Matos, secretário executivo da força-tarefa, acredita que os mapas sociais são o futuro da gestão pública por oferecerem informações sistematizadas aos tomadores de decisões. Outros áreas devem, em breve, adotar a mesma prática, de acordo com o MPDFT.
*Com informações do MPDFT