A Secretaria de Saúde do Distrito Federal apresentou, nesta sexta-feira (27/11), um aparelho para monitorar a glicose que utiliza de sensores ao invés de picadas no dedo. Além disso, a tecnologia permite a avaliação dos resultados por um médico a distância. O aparelho é pioneiro no Sistema Único de Saúde (SUS) e até 300 pacientes com diabetes tipo 1, que tem um quadro mais complexo de tratamento, serão beneficiados no DF.
Durante o lançamento do programa para Monitorização Contínua da Glicose, os gestores da pasta demonstraram como é utilizado o aparelho. Ele possui um sensor pequeno, descartável e a prova d’água que fica no braço do paciente por 14 dias. A leitura do sensor é feita por um aparelho recarregável que transmite os dados diariamente para o médico.
Para ver o índice da glicose, o usuário precisa apenas passar o leitor do aparelho perto do sensor. O sistema também é capaz de armazenar dados glicêmicos dos últimos 90 dias. Os pacientes devem fazer, no mínimo, sete escaneamentos ao longo do dia.
Os aparelhos serão entregues a partir da próxima semana nos ambulatórios do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), na quadra 208/408 da Asa Norte. A expectativa é que outros ambulatórios também possam oferecer a tecnologia.
A população terá acesso à tecnologia pela Atenção Secundária. Nas unidades, o endocrinologista responsável pelo paciente com diabetes tipo 1 identifica a necessidade e se o caso está dentro dos critérios para uso do aparelho. Caso estiver, o médico responde ao questionário eletrônico, preenche um relatório e o paciente encaminha os documento por e-mail para análise.
Após selecionado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre o funcionamento e deve assinar um termo de compromisso para buscar os sensores, que devem ser trocados de 14 em 14 dias.
Alimentação
Para integrar a campanha Novembro Diabetes Azul, o Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (CADH), do Hospital da Região Leste (HRL) no Paranoá, criou um mural informativo sobre a classificação dos alimentos de acordo com o Guia Alimentar para a população brasileira. O objetivo é chamar atenção para os alimentos mais saudáveis.
O mural educativo destaca o que seria um prato saudável. Segundo a nutricionista do CADH Manuela Pinheiro Normando, cada pessoa “tem uma necessidade nutricional individual, mas de maneira geral podemos dizer que o prato ideal é composto por 50% de vegetais (crus e cozidos), 25% de alguma fonte de carboidrato e 25% de alguma fonte de proteína”.
Além disso, observar os rótulos é parte importante em uma alimentação saudável. É necessário entender a lista de ingredientes e a informação nutricional dos alimentos industrializados para saber o que realmente é consumido.
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