A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou, nesta quarta-feira (25/11), a Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF e da Periferia Metropolitana de Brasília, que abrange 12 cidades do Entorno. O levantamento detalhou contextos da população dessas regiões e evidenciou as ligações entre elas. Um dos dados de destaque mostra que 42% da população do Entorno trabalha na capital Federal.
São cerca de 200 mil pessoas saindo diariamente dessas cidades, como Águas Lindas, Luziânia e Valparaíso, para trabalhar no Distrito Federal. Mais da metade delas, 55,6%, atuam no setor de serviços. As áreas de comércio e reparação, construção e indústria vêm logo em seguida na lista das áreas com maior atuação dessa população na capital. O perfil dessa população é composto principalmente de homens, 57,9%, e pessoas entre 25 a 49 anos, 67,5%.
Ao todo, 29,3% dos empregados na Periferia Metropolitana de Brasília são trabalhadores autônomos ou empregados domésticos, enquanto 41,2% possuem carteira assinada em empresa privada. O rendimento médio dos assalariados do Entorno é ligeiramente menor quando comparado aos moradores do DF. Enquanto o salário mensal da população assalariada na capital Federal é de R$ 4.285, a média do salário dos moradores do Entorno é de R$ 1.775.
Desemprego
A pesquisa mostra ainda que o desemprego atinge com mais força moradores de municípios vizinhos ao DF. Em outubro, a taxa de desemprego no Distrito Federal ficou em 18,5%, menor do que a taxa de 25,6% de desemprego de moradores do Entorno. “No mês de outubro de 2020, o contingente de desempregados (no DF) foi estimado em 295 mil pessoas, 7 mil a mais que o observado no mês anterior. A taxa de participação - proporção de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas - aumentou de 62,7% para 63,6%”, define o texto da análise.
Entre setembro e outubro de 2020, a taxa de desemprego da capital diminuiu nas regiões de baixa renda, de 24,9% para 23,9%, e nas regiões de média-alta renda, de 16,4% para 16,0%. Ela aumentou no grupo de regiões de média-baixa renda, de 21,0% para 22,2%,
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