Após pesquisadores analisarem que a segunda onda da covid-19 já é uma realidade no Distrito Federal, o isolamento social voltou ao debate. Segundo levantamento da empresa de softwares InLoco, o índice do distanciamento na capital está em 40%, valor semelhante ao do dia 1º de março, quando o DF tinha apenas suspeitas da doença e nenhuma confirmação.
Atualmente, a capital acumula 224.517 casos do novo coronavírus, com um aumento de 859 infecções entre os dois últimos boletins da Secretaria de Saúde, de domingo (22/11) e segunda-feira (23/11). O maior índice de isolamento social medido pela InLoco aconteceu em 22 de março, quando o DF chegou à taxa de 65,6% da população em casa.
Uma nota técnica divulgada por pesquisadores de universidades federais de diferentes estados faz relação entre casos e distanciamento. “O isolamento social vem caindo sistematicamente em todo o país desde que as primeiras medidas de distanciamento foram implementadas em março, o que explica as ainda muito altas taxas de transmissão do vírus”, traz o texto.
Na comparação das unidades da Federação, o DF é a sétima que mais consegue manter o isolamento, atrás de Acre, Amazonas, Rondônia, Ceará, Amapá e Rio de Janeiro. A última vez que o DF manteve mais da metade da população em distanciamento foi em 24 de maio, segundo o levantamento, quando o índice de isolamento social chegou a 51,4%.
Desde então, os dados mostram valores oscilando em cerca de 40%. “A InLoco trabalha com excelência para desenvolver a tecnologia de localização mais precisa do mundo, respeitando e mantendo sempre a privacidade das pessoas. Hoje, entregamos uma tecnologia 30 vezes mais precisa que a do GPS. O Índice de Isolamento Social, criado para contribuir no combate à disseminação da covid-19, vem sendo aprimorado desde o seu lançamento com o objetivo único de fornecer, de forma eficiente, dados cada vez mais precisos para o poder público e institutos de pesquisa”, diz a empresa, em detalhamento disponível no site oficial.
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